Quantas empresas poderiam ser criadas com fortuna dos ricos?
Índice mostra, hipoteticamente, quantas empresas podem ser criadas com o patrimônio líquido dos indivíduos mais ricos de cada país
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2016 às 16h25.
Quantas empresas poderiam ser criadas se os empreendedores locais recebessem as fortunas dos mais ricos? Nós criamos o Índice Robin Hood 2016 para analisar a questão.
Nós analisamos os indivíduos mais ricos de 42 economias com diferentes regimes políticos e ambientes regulatórios para os negócios e comparamos seu patrimônio líquido com o custo do processo de criação de pequenas e médias empresas.
O índice mostra, hipoteticamente, quantas empresas podem ser criadas com o patrimônio líquido dos indivíduos mais ricos de cada país. Os números foram calculados usando dados do índice Bloomberg Billionaires e do relatório Doing Business 2016, do Banco Mundial.
Os custos de criação de empresas foram expressados no relatório Doing Business original como porcentagem da renda nacional bruta per capita.
O patrimônio líquido de Bill Gates ajudaria a criar 137.296 empresas a um custo de US$ 605 cada se distribuído entre os empreendedores locais dos EUA. Isso provocaria enormes implicações no mercado de trabalho.
Nos EUA, as pequenas empresas têm contribuído para a maior parte do crescimento dos empregos, com a geração de 1,4 milhão de novos empregos em 2014, segundo a Administração de Pequenos Negócios dos EUA.
Os empreendedores da China, o país mais populoso do mundo, conseguiriam colocar mais empresas em funcionamento do que em qualquer outro país -- 596.303, exatamente -- graças a Wang Jianlin, da Dalian Wanda Group, cuja história de vida serve de inspiração para empreendedores iniciantes. Na China, contudo, a corrupção e a burocracia ainda representam obstáculos para as novas empresas.
Os custos mais elevados para criar um negócio estão na Coreia do Sul e nos Emirados Árabes Unidos -- onde a menor quantidade de negócios seria criada, 2.971 e 2.345 respectivamente, segundo o Índice Robin Hood.
O índice leva em conta apenas as despesas processuais. Há muitos outros fatores para calcular, como custo de mão de obra, aluguel e capital integralizado, para nomear alguns. Outros custos são difíceis de quantificar, como burocracia, corrupção implícita, cumprimento de contratos jurídicos e mais, que também são críticos para tirar um negócio do chão.
Contudo, como um exercício intelectual, é possível imaginar o que os campeões de 42 países, com uma fortuna estimada de US$ 756 bilhões -- 1 por cento do PIB mundial de 2016 -- podem fazer com o próprio dinheiro que o governo e as agências não podem.
O índice é uma adaptação de um trabalho original do Banco Mundial. As visões e opiniões expressadas na adaptação são unicamente de responsabilidade do autor ou dos autores da adaptação e não são endossadas pelo Banco Mundial.
Quantas empresas poderiam ser criadas se os empreendedores locais recebessem as fortunas dos mais ricos? Nós criamos o Índice Robin Hood 2016 para analisar a questão.
Nós analisamos os indivíduos mais ricos de 42 economias com diferentes regimes políticos e ambientes regulatórios para os negócios e comparamos seu patrimônio líquido com o custo do processo de criação de pequenas e médias empresas.
O índice mostra, hipoteticamente, quantas empresas podem ser criadas com o patrimônio líquido dos indivíduos mais ricos de cada país. Os números foram calculados usando dados do índice Bloomberg Billionaires e do relatório Doing Business 2016, do Banco Mundial.
Os custos de criação de empresas foram expressados no relatório Doing Business original como porcentagem da renda nacional bruta per capita.
O patrimônio líquido de Bill Gates ajudaria a criar 137.296 empresas a um custo de US$ 605 cada se distribuído entre os empreendedores locais dos EUA. Isso provocaria enormes implicações no mercado de trabalho.
Nos EUA, as pequenas empresas têm contribuído para a maior parte do crescimento dos empregos, com a geração de 1,4 milhão de novos empregos em 2014, segundo a Administração de Pequenos Negócios dos EUA.
Os empreendedores da China, o país mais populoso do mundo, conseguiriam colocar mais empresas em funcionamento do que em qualquer outro país -- 596.303, exatamente -- graças a Wang Jianlin, da Dalian Wanda Group, cuja história de vida serve de inspiração para empreendedores iniciantes. Na China, contudo, a corrupção e a burocracia ainda representam obstáculos para as novas empresas.
Os custos mais elevados para criar um negócio estão na Coreia do Sul e nos Emirados Árabes Unidos -- onde a menor quantidade de negócios seria criada, 2.971 e 2.345 respectivamente, segundo o Índice Robin Hood.
O índice leva em conta apenas as despesas processuais. Há muitos outros fatores para calcular, como custo de mão de obra, aluguel e capital integralizado, para nomear alguns. Outros custos são difíceis de quantificar, como burocracia, corrupção implícita, cumprimento de contratos jurídicos e mais, que também são críticos para tirar um negócio do chão.
Contudo, como um exercício intelectual, é possível imaginar o que os campeões de 42 países, com uma fortuna estimada de US$ 756 bilhões -- 1 por cento do PIB mundial de 2016 -- podem fazer com o próprio dinheiro que o governo e as agências não podem.
O índice é uma adaptação de um trabalho original do Banco Mundial. As visões e opiniões expressadas na adaptação são unicamente de responsabilidade do autor ou dos autores da adaptação e não são endossadas pelo Banco Mundial.