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PT confirma aprovação de termos da fusão com a Oi

A reunião deliberou sobre os termos do acordo que será celebrado entre a companhia e a Oi, que estão em processo de fusão


	Portugal Telecom: foi aprovado contrato de permuta e outro de opção de compra
 (Hugo Correia/Reuters)

Portugal Telecom: foi aprovado contrato de permuta e outro de opção de compra (Hugo Correia/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 19h51.

Rio - A Portugal Telecom (PT) divulgou comunicado ao mercado nesta segunda-feira, 8, em que confirma que os seus acionistas aprovaram em assembleia hoje proposta do Conselho de Administração.

A reunião deliberou sobre os termos do acordo que será celebrado entre a companhia e a Oi, que estão em processo de fusão.

A proposta tinha como objetivo dar sequência à combinação de negócios das operadoras, com adaptações do que foi anunciado no ano passado.

Foi aprovado contrato de permuta e outro de opção de compra.

Pelo acerto, a PT ficará com os títulos vencidos da Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo (GES), que deu calote de 897 milhões de euros na tele portuguesa.

Em contrapartida, ocorrerá a alienação pela PT de 474.348.720 ações ordinárias e de 948.697.440 preferenciais da Oi, representativas de cerca de 16,9% do capital social e de 17,1% do capital social com direito de voto da empresa brasileira.

A PT terá a opção de recomprar as ações da Oi com o preço de exercício de R$ 2,0104, para ações ON, e de R$ 1,8529 para as PN, pelo prazo de seis anos, sendo o referido preço ajustado pela taxa brasileira CDI acrescida de 1,5% por ano.

Os termos do acordo entre Oi e PT foram aprovados por 98,25% dos votos presentes.

Foram à assembleia representantes de 46% do capital social com direito a voto. Conforme foi anunciado anteriormente, não foi autorizado o exercício do direito de voto pela acionista Telemar Norte Leste, acionista que faz parte do bloco de controle da Oi.

Os acordos que executam o memorando de entendimentos, divulgado em 16 de julho, foram assinados na sequência da aprovação dos acionistas.

A produção de efeitos dos acordos está sujeita à aprovação da permuta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme foi já anunciado.

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