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Província argentina retira três áreas petrolíferas da YPF

A decisão foi adotada pelo governador de Santa Cruz, horas depois de a companhia petrolífera apresentar um plano de investimentos até 2017

As outras duas áreas retiradas hoje por Santa Cruz a YPF são Cañadón Vasco y Pico Truncado-El Cordón (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 21h05.

Buenos Aires - A província de Santa Cruz, no sul da Argentina , resolveu nesta quarta-feira retirar da companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, a permissão para operar em outras três áreas da região.

A decisão foi adotada pelo governador de Santa Cruz, Daniel Peralta - aliado da presidente argentina, Cristina Kirchner -, horas depois de a companhia petrolífera apresentar um plano de investimentos até 2017 para essa província no valor de US$ 4,379 bilhões.

Uma das áreas retiradas é Los Perales-Las Mesetas, onde a YPF se comprometeu hoje a investir US$ 1,438 bilhão durante os próximos cinco anos.

Segundo dados da Secretaria de Energia argentina, a YPF produziu no ano passado em Los Perales-Las Mesetas 693.836,9 metros cúbicos de petróleo e 265,5 milhões de metros cúbicos de gás.

Isto representa 6,1% da produção total de petróleo obtida no ano passado pela YPF em toda Argentina e 2,5% do de gás natural.

As outras duas áreas retiradas hoje por Santa Cruz a YPF são Cañadón Vasco y Pico Truncado-El Cordón.

No último dia 14 de março, Peralta já havia decretado a caducidade das licenças da YPF para operar nas áreas de Los Monos e Cerro Piedra-Cerro Guadal Norte.


Além de Santa Cruz, outras cinco províncias (Mendoza, Chubut, Neuquén, Salta e Río Negro) revogaram licenças da YPF para operar em 15 áreas, enquanto outras duas (Tierra del Fuego e Formosa) pediram que a companhia petrolífera aumente seus investimentos sob ameaça de também cancelar permissões de exploração.

Estas decisões estão em sintonia com as exigências do governo argentino, que acusam a YPF de uma baixa na produção de hidrocarbonetos por uma suposta falta de investimentos.

A YPF, com participação de 57,43% da Repsol e 25,46% do grupo argentino Petersen, anunciou que este ano investirá na Argentina um recorde de US$ 3,416 bilhões, número que supera os 3,029 bilhões investidos em 2011.

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Buenos Aires - A província de Santa Cruz, no sul da Argentina , resolveu nesta quarta-feira retirar da companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, a permissão para operar em outras três áreas da região.

A decisão foi adotada pelo governador de Santa Cruz, Daniel Peralta - aliado da presidente argentina, Cristina Kirchner -, horas depois de a companhia petrolífera apresentar um plano de investimentos até 2017 para essa província no valor de US$ 4,379 bilhões.

Uma das áreas retiradas é Los Perales-Las Mesetas, onde a YPF se comprometeu hoje a investir US$ 1,438 bilhão durante os próximos cinco anos.

Segundo dados da Secretaria de Energia argentina, a YPF produziu no ano passado em Los Perales-Las Mesetas 693.836,9 metros cúbicos de petróleo e 265,5 milhões de metros cúbicos de gás.

Isto representa 6,1% da produção total de petróleo obtida no ano passado pela YPF em toda Argentina e 2,5% do de gás natural.

As outras duas áreas retiradas hoje por Santa Cruz a YPF são Cañadón Vasco y Pico Truncado-El Cordón.

No último dia 14 de março, Peralta já havia decretado a caducidade das licenças da YPF para operar nas áreas de Los Monos e Cerro Piedra-Cerro Guadal Norte.


Além de Santa Cruz, outras cinco províncias (Mendoza, Chubut, Neuquén, Salta e Río Negro) revogaram licenças da YPF para operar em 15 áreas, enquanto outras duas (Tierra del Fuego e Formosa) pediram que a companhia petrolífera aumente seus investimentos sob ameaça de também cancelar permissões de exploração.

Estas decisões estão em sintonia com as exigências do governo argentino, que acusam a YPF de uma baixa na produção de hidrocarbonetos por uma suposta falta de investimentos.

A YPF, com participação de 57,43% da Repsol e 25,46% do grupo argentino Petersen, anunciou que este ano investirá na Argentina um recorde de US$ 3,416 bilhões, número que supera os 3,029 bilhões investidos em 2011.

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