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Propostas pela TIM só serão consideradas sem risco, diz CEO

Segundo Rodrigo Abreu, eventuais propostas de aquisição somente serão levadas em conta se evitarem riscos regulatórios

Loja da TIM:  segundo o CEO, no momento não há nenhuma negociação em curso  (FM-PAS/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 15h14.

Rio de Janeiro - Eventuais propostas de compra do controle da operadora de telecomunicações TIM Participações somente serão consideradas se evitarem riscos regulatório ou concorrencial, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo da operadora, Rodrigo Abreu.

"Se chegar proposta de aquisição , temos obrigação de olhar, mas com condições mínimas", disse Abreu a jornalistas, acrescentando que no momento não há nenhuma negociação em curso e que mesmo que receba uma proposta de compra, o processo de venda será aberto ao mercado.

"Caso seja considerada interessante, ainda assim seria aberto processo de convite a mercado, não existiria negociação bilateral, fechada." As discussões sobre o futuro da TIM ganharam ímpedo após a Telefónica, controladora da operadora Vivo no Brasil, ter fechado acordo para gradualmente aumentar a sua participação na Telecom Italia, que controladora da TIM.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), contudo, disse na quarta-feira que os dois grupos de telefonia móvel devem se manter independentes, para não comprometer a concorrência no mercado brasileiro. O órgão antitruste determinou que a Telefónica se desfaça da sua posição direta ou indireta na TIM ou busque um sócio para compartilhar o controle da Vivo.

Para Abreu, um fatiamento da TIM entre as concorrentes é especulação. "Se o Cade indicou proibir concentração numa situação que nem se concretizou, ele não iria apoiar desaparecimento de uma empresa de mercado", disse.


As ações da TIM na bolsa tinham uma sessão volátil. Após terem chegado a cair mais de 3 por cento no começo da sessão, às 15h16, os papéis subiam 1,58 por cento a 11,54 reais. No mesmo instante, o Ibovespa avançava 1,18 por cento.

O Cade também multou na véspera a Telefônica Brasil em 15 milhões de reais, porque não ter sido comunicado previamente pela controladora Telefónica sobre a operação de aumento da participação na Telecom Italia.

Segundo o órgão regulador, a medida feriu acordo firmado em 2010, que definiu estritas condições para permitir a entrada da Telefónica no capital da empresa italiana.

Para o executivo da TIM, a Telefónica deve primeiro resolver a situação no Brasil para depois definir o futuro no capital da Telecom Italia. O Cade deu prazo para a Telefónica vender a fatia na TIM ou encontrar um novo sócio para a Vivo, mas o executivo não quis adiantar qual o prazo estipulado, por ser essa uma informação confidencial.

Por ora, disse Abreu, eventuais mudanças acionárias na controladora não estão influenciando as operações da TIM no Brasil, que segue com seu plano de investimentos anunciado em novembro, que inclui meta de ganho de participação no mercado brasileiro.

"As mudanças acionárias na Telecom Italia têm impacto zero na TIM", disse Abreu.

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Rio de Janeiro - Eventuais propostas de compra do controle da operadora de telecomunicações TIM Participações somente serão consideradas se evitarem riscos regulatório ou concorrencial, disse nesta quinta-feira o presidente-executivo da operadora, Rodrigo Abreu.

"Se chegar proposta de aquisição , temos obrigação de olhar, mas com condições mínimas", disse Abreu a jornalistas, acrescentando que no momento não há nenhuma negociação em curso e que mesmo que receba uma proposta de compra, o processo de venda será aberto ao mercado.

"Caso seja considerada interessante, ainda assim seria aberto processo de convite a mercado, não existiria negociação bilateral, fechada." As discussões sobre o futuro da TIM ganharam ímpedo após a Telefónica, controladora da operadora Vivo no Brasil, ter fechado acordo para gradualmente aumentar a sua participação na Telecom Italia, que controladora da TIM.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), contudo, disse na quarta-feira que os dois grupos de telefonia móvel devem se manter independentes, para não comprometer a concorrência no mercado brasileiro. O órgão antitruste determinou que a Telefónica se desfaça da sua posição direta ou indireta na TIM ou busque um sócio para compartilhar o controle da Vivo.

Para Abreu, um fatiamento da TIM entre as concorrentes é especulação. "Se o Cade indicou proibir concentração numa situação que nem se concretizou, ele não iria apoiar desaparecimento de uma empresa de mercado", disse.


As ações da TIM na bolsa tinham uma sessão volátil. Após terem chegado a cair mais de 3 por cento no começo da sessão, às 15h16, os papéis subiam 1,58 por cento a 11,54 reais. No mesmo instante, o Ibovespa avançava 1,18 por cento.

O Cade também multou na véspera a Telefônica Brasil em 15 milhões de reais, porque não ter sido comunicado previamente pela controladora Telefónica sobre a operação de aumento da participação na Telecom Italia.

Segundo o órgão regulador, a medida feriu acordo firmado em 2010, que definiu estritas condições para permitir a entrada da Telefónica no capital da empresa italiana.

Para o executivo da TIM, a Telefónica deve primeiro resolver a situação no Brasil para depois definir o futuro no capital da Telecom Italia. O Cade deu prazo para a Telefónica vender a fatia na TIM ou encontrar um novo sócio para a Vivo, mas o executivo não quis adiantar qual o prazo estipulado, por ser essa uma informação confidencial.

Por ora, disse Abreu, eventuais mudanças acionárias na controladora não estão influenciando as operações da TIM no Brasil, que segue com seu plano de investimentos anunciado em novembro, que inclui meta de ganho de participação no mercado brasileiro.

"As mudanças acionárias na Telecom Italia têm impacto zero na TIM", disse Abreu.

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