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Projeto de energia da MPX no Chile custará US$ 5 bi

A Castilla, que terá uma capacidade instalada de 2.227 megawatts, viu os custos do desenvolvimento do projeto subirem em grande parte por causa da necessidade de adequação

Usina solar de Taué, da MPX, no Ceará (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 18h54.

Santiago - A Hacienda Castilla, projeto de energia gerada com carvão no norte do Chile e em desenvolvimento pela MPX Energia, do bilionário Eike Batista, vai custar cerca de US$ 5 bilhões, valor mais alto do que o inicialmente previsto, de US$ 4,4 bilhões, informou hoje o diretor da subsidiária local da companhia, Pedro Litsek.

A Castilla, que terá uma capacidade instalada de 2.227 megawatts, viu os custos do desenvolvimento do projeto subirem em grande parte por causa da necessidade de adequação a padrões de emissões mais rígidos do que aquilo que o governo implementou mais cedo neste ano. "Estar em conformidade com as regulações de emissões vai custar mais ou menos US$ 400 milhões", disse Litsek a jornalistas durante um seminário.

O governo definiu limites de emissões para usinas termoelétricas, que incluem diesel, carvão e gás natural usado nas usinas. As novas medidas definem limites para as emissões de partículas finas de matéria, que normalmente vêm de usinas de carvão, instalações industriais e motores a diesel. As seis termoelétricas de carvão de 350 megawatts e a unidade a diesel de 127 megawatts da Castilla vão fornecer energia para a expansão da indústria de mineração de cobre do Chile, que está concentrada no norte do país.

Litsek disse que as negociações para assegurar contratos de fornecimento de energia de longo prazo com empresas de mineração estão em andamento. "Estamos em conversas com todos os projetos (de mineração) na área." O Chile é o maior produtor e exportador de cobre do mundo, respondendo por um terço do fornecimento global.

A primeira termoelétrica a carvão provavelmente estará completa no começo de 2016 e, junto com uma linha de transmissão com conexão para a rede elétrica central do país, vai custar em torno de US$ 1 bilhão. A MPX Energia vai construir também um porto de US$ 300 milhões. Ele levará dois anos para ser erguido e terá capacidade para movimentar, por ano, 6 milhões de toneladas de carvão, 10 milhões de toneladas de minério de ferro e 4 milhões de toneladas de cobre. As informações são da Dow Jones.

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A Castilla, que terá uma capacidade instalada de 2.227 megawatts, viu os custos do desenvolvimento do projeto subirem em grande parte por causa da necessidade de adequação a padrões de emissões mais rígidos do que aquilo que o governo implementou mais cedo neste ano. "Estar em conformidade com as regulações de emissões vai custar mais ou menos US$ 400 milhões", disse Litsek a jornalistas durante um seminário.

O governo definiu limites de emissões para usinas termoelétricas, que incluem diesel, carvão e gás natural usado nas usinas. As novas medidas definem limites para as emissões de partículas finas de matéria, que normalmente vêm de usinas de carvão, instalações industriais e motores a diesel. As seis termoelétricas de carvão de 350 megawatts e a unidade a diesel de 127 megawatts da Castilla vão fornecer energia para a expansão da indústria de mineração de cobre do Chile, que está concentrada no norte do país.

Litsek disse que as negociações para assegurar contratos de fornecimento de energia de longo prazo com empresas de mineração estão em andamento. "Estamos em conversas com todos os projetos (de mineração) na área." O Chile é o maior produtor e exportador de cobre do mundo, respondendo por um terço do fornecimento global.

A primeira termoelétrica a carvão provavelmente estará completa no começo de 2016 e, junto com uma linha de transmissão com conexão para a rede elétrica central do país, vai custar em torno de US$ 1 bilhão. A MPX Energia vai construir também um porto de US$ 300 milhões. Ele levará dois anos para ser erguido e terá capacidade para movimentar, por ano, 6 milhões de toneladas de carvão, 10 milhões de toneladas de minério de ferro e 4 milhões de toneladas de cobre. As informações são da Dow Jones.

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