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Produção de celulose pela Fibria cresce 20% no 2º trimestre

A expansão no comparativo anual é atribuída principalmente à entrada em operação da nova linha Horizonte 2

Fibria: volume de vendas cresceu 11% em relação ao primeiro trimestre, somando 1,768 milhão de toneladas, em função de maiores volumes vendidos para a Ásia e América do Norte (Fibria/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2018 às 11h05.

São Paulo - No segundo trimestre de 2018, a Fibria produziu 1,6 milhão de toneladas de celulose, o que representa um crescimento de 20% na comparação com o mesmo período do ano anterior e estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior.

A expansão no comparativo anual é atribuída principalmente à entrada em operação da nova linha Horizonte 2, compensada parcialmente pelo impacto de paradas programadas, interrupções devido à greve de caminhoneiros e redução planejada de produção ocorrida na Unidade Aracruz, como parte da redução planejada de 200 mil toneladas para 2018.

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No período, o volume de vendas cresceu 11% em relação ao primeiro trimestre, somando 1,768 milhão de toneladas, em função da continuidade de uma demanda positiva e maiores volumes vendidos para a Ásia e América do Norte. Em relação ao segundo trimestre de 2017, o avanço foi de 15%, resultado da entrada em operação de Horizonte 2, suportada pelo bom desempenho da demanda em todos os mercados, sobretudo na Ásia.

Segundo informe de resultados da Fibria, a greve de caminhoneiros teve impacto negativo no volume de vendas. Entre abril e junho, o volume de vendas proveniente do contrato com a Klabin totalizou 186 mil toneladas, superando as 160 mil toneladas informada no trimestre imediatamente anterior. No segundo trimestre, a Ásia correspondeu a 45% da receita líquida, seguida pela Europa com 30%, América do Norte 16% e América Latina 9%.

Os estoques de celulose encerraram o trimestre em 56 dias, ante 55 dias no trimestre anterior e 52 dias de um ano antes, com volume de 1,260 milhão de toneladas.

Demanda sólida

Segundo a companhia, a demanda de celulose continuamente sólida nos principais mercados marcou o segundo trimestre, com muitos clientes em busca de volumes adicionais de celulose durante todo período. "A contrapartida, entretanto, veio do lado da oferta. Os estoques que já estavam reduzidos no mercado devido a problemas de disponibilidade de madeira e técnicos nos primeiros meses do ano foram ainda mais pressionados após a greve dos caminhoneiros que aconteceu no Brasil durante o mês de maio, o que forçou a parada parcial ou total de todas as fábricas de celulose no país", afirma a companhia em seu informe de resultados.

A empresa estima que foram subitamente retiradas do mercado cerca de 250 mil toneladas de celulose de fibra curta em decorrência da greve. Aliado a isso, foram registradas paradas programadas e também extensão não previamente esperada de paradas de manutenção. Nesse contexto, a Fibria calcula que 630 mil toneladas de celulose de fibra curta deixaram de ser ofertadas ao mercado no segundo trimestre de 2018.

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