Procuradoria alemã investiga Volks por suposta evasão fiscal
O procurador Klaus Ziehe confirmou o procedimento contra pelo menos cinco pessoas vinculadas à maior fabricante de veículos da Europa
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2015 às 10h28.
Berlim - A Procuradoria Geral da cidade de Braunschweig, no norte da Alemanha , anunciou nesta terça-feira que abriu uma nova investigação contra a Volkswagen por um suposto crime de evasão fiscal relacionado ao escândalo da manipulação das emissões de CO2.
O procurador Klaus Ziehe confirmou o procedimento contra pelo menos cinco pessoas vinculadas à maior fabricante de veículos da Europa.
A investigação foca nos 800 mil veículos que a Volkswagen reconheceu em novembro que emitiam mais CO2 que o anunciado.
O imposto de circulação de automóveis na Alemanha tem um componente ambiental e sua quantia é diretamente proporcional aos níveis de emissões do dióxido de carbono.
Desta forma, haveria centenas de milhares de proprietários de veículos do grupo Volkswagen que durante anos pagaram menos impostos do que realmente deveriam, como ficou comprovado.
A fabricante informou no dia 3 de novembro que tinha detectado "irregularidades" na certidão de emissões de CO2 que afetavam cerca de 800 mil veículos, com um "risco" estimado de dois bilhões de euros para a companhia.
Dias depois, o novo presidente do conselho executivo da Volkswagen, Matthias Müller, se comprometeu a pagar a defasagem tributária para que a carga não recaísse sobre os proprietários.
A Volkswagen explicou que registrou esta questão durante as investigações que abriu por causa da denúncia da Agência para a Proteção Ambiental (EPA) americana, na qual foi constatado que 9,5 milhões de veículos da fabricante contavam com um dispositivo que manipulava as emissões de gases poluentes.
Essa primeira denúncia focava em motores a diesel e nas emissões de óxido de nitrogênio (NOx).
A revelação posterior da Volkswagen apontou que havia 800 mil veículos (a maioria a diesel, mas também com motores de gasolina) que emitiam mais CO2 e consumiam mais gasolina do que o oficialmente anunciado.
Berlim - A Procuradoria Geral da cidade de Braunschweig, no norte da Alemanha , anunciou nesta terça-feira que abriu uma nova investigação contra a Volkswagen por um suposto crime de evasão fiscal relacionado ao escândalo da manipulação das emissões de CO2.
O procurador Klaus Ziehe confirmou o procedimento contra pelo menos cinco pessoas vinculadas à maior fabricante de veículos da Europa.
A investigação foca nos 800 mil veículos que a Volkswagen reconheceu em novembro que emitiam mais CO2 que o anunciado.
O imposto de circulação de automóveis na Alemanha tem um componente ambiental e sua quantia é diretamente proporcional aos níveis de emissões do dióxido de carbono.
Desta forma, haveria centenas de milhares de proprietários de veículos do grupo Volkswagen que durante anos pagaram menos impostos do que realmente deveriam, como ficou comprovado.
A fabricante informou no dia 3 de novembro que tinha detectado "irregularidades" na certidão de emissões de CO2 que afetavam cerca de 800 mil veículos, com um "risco" estimado de dois bilhões de euros para a companhia.
Dias depois, o novo presidente do conselho executivo da Volkswagen, Matthias Müller, se comprometeu a pagar a defasagem tributária para que a carga não recaísse sobre os proprietários.
A Volkswagen explicou que registrou esta questão durante as investigações que abriu por causa da denúncia da Agência para a Proteção Ambiental (EPA) americana, na qual foi constatado que 9,5 milhões de veículos da fabricante contavam com um dispositivo que manipulava as emissões de gases poluentes.
Essa primeira denúncia focava em motores a diesel e nas emissões de óxido de nitrogênio (NOx).
A revelação posterior da Volkswagen apontou que havia 800 mil veículos (a maioria a diesel, mas também com motores de gasolina) que emitiam mais CO2 e consumiam mais gasolina do que o oficialmente anunciado.