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Brasileira assume estatal Aerolíneas Argentinas

Em 2013, Isela Costantini foi incluída na lista das 50 mulheres mais poderosas do mundo dos negócios, segundo a revista "Fortune"


	Aerolíneas Argentinas: a companhia foi estatizada em 2008 na presidência de Cristina Kirchner
 (Wikimedia Commons)

Aerolíneas Argentinas: a companhia foi estatizada em 2008 na presidência de Cristina Kirchner (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 16h48.

A atual diretora-executiva da General Motors para Argentina, Paraguai e Uruguai, Isela Costantini, foi indicada, nesta segunda-feira, para a presidência da Aerolíneas Argentinas no governo recém-eleito de Mauricio Macri.

A companhia foi estatizada em 2008 na presidência de Cristina Kirchner.

O maior desafio para a companhia aérea é reduzir um déficit estimado em quase um milhão de dólares por dia, de acordo com um relatório da Associação Argentina de Orçamento e Administração Financeira Pública.

Nascida em São Paulo, de pais argentinos, essa executiva de 44 anos se soma a uma nova equipe de governo que acompanhará a gestão do liberal de direita Macri. O presidente assume em 10 de dezembro.

Assim como grande parte do gabinete de Macri, Costantini vem do mundo empresarial depois de uma licenciatura em Comunicação na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e de um MBA na Universidade de Loyola, nos Estados Unidos.

Em 2013, Isela Costantini foi incluída na lista das 50 mulheres mais poderosas do mundo dos negócios, segundo a revista "Fortune".

Costantini substitui o advogado trabalhista e professor Mariano Recalde, de 43 anos, designado pela presidente em final de mandato, Cristina Kirchner. Recalde assumiu o cargo em julho de 2009.

A Aerolíneas Argentinas foi privatizada em 1990, mas voltou para as mãos do Estado argentino em 2008, quando foi expropriada da espanhola Marsans, junto com a filial doméstica Austral, com uma dívida de quase 890 milhões de dólares.

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