Negócios

Presidente da ESPN renuncia para lidar com dependência química

George Bodenheimer, que foi presidente da ESPN de 1998 a 2011, assumirá a empresa interinamente pelos próximos 90 dias

John Skipper: "Estou lutando há muitos anos com uma dependência química" (Germano Lüders/Site Exame)

John Skipper: "Estou lutando há muitos anos com uma dependência química" (Germano Lüders/Site Exame)

R

Reuters

Publicado em 18 de dezembro de 2017 às 16h28.

Última atualização em 18 de dezembro de 2017 às 16h36.

John Skipper renunciou nesta segunda-feira como presidente do canal ESPN e co-presidente do conselho da Disney Media Networks citando uma dependência química.

"Estou lutando há muitos anos com uma dependência química. Decidi que a coisa mais importante neste momento é cuidar do meu problema", disse Skipper em um comunicado.

George Bodenheimer, que foi presidente da ESPN de 1998 a 2011 e presidente-executivo até maio de 2014, assumirá a empresa interinamente pelos próximos 90 dias, informou a ESPN em um comunicado.

A saída de Skipper acontece alguns dias depois de a Disney fechar um acordo para comprar filiais de cinema, televisão e internacionais da Twenty-First Century Fox de Rupert Murdoch por 52,4 bilhões de dólares.

O presidente-executivo da Disney, Bob Iger, que prorrogou sua permanência na companhia até 2021 para supervisionar a integração dos negócios da Fox, louvou a sinceridade de Skipper e apoiou sua decisão.

Skipper, que assumiu suas funções atuais em 2012, levou a ESPN a firmar uma série de contratos de longo prazo e multiplataformas com grandes detentores de direitos de transmissão, como a Associação Nacional de Basquete e a Liga de Beisebol norte-americanas.

"Faço essa revelação pública com constrangimento, trepidação e o sentimento de ter decepcionado outros com quem me importo", disse Skipper.

Acompanhe tudo sobre:DisneyDrogasESPNExecutivos

Mais de Negócios

Essa ferramenta vai ajudar o seu negócio a ser mais sustentável

Lee, M.Officer e Zoomp: como estão as marcas de calças jeans que bombavam nos anos 1980 e 1990

Especialista prevê as novas tendência de IA para 2025

Gestão de performance: os 5 erros mais comuns e como evitá-los