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CEO da ArcelorMittal diz que custo alto prejudica França

Lakshmi Mittal lamentou que a empresa tenha que fechar dois alto-fornos, uma vez que altos custos trabalhistas e de energia prejudicam a competitividade

Presidente-executivo da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, participa de uma comissão parlamentar na Assembleia Nacional em Paris (Benoit Tessier/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 10h49.

Paris - O presidente-executivo da ArcelorMittal , Lakshmi Mittal, afirmou no sábado que lamenta que a empresa tenha que fechar permanentemente dois alto-fornos na França, uma vez que altos custos trabalhistas e de energia prejudicam a competitividade do país.

Mittal, que atraiu fúria na França por causa do fechamento das unidades que funcionavam há décadas, afirmou que a ArcelorMittal tem toda a intenção de continuar no país no longo prazo, mas que o potencial de exportação está limitado por restrições sobre a competitividade.

"Para aumentar a produtividade em nossas instalações na França, precisamos de queda nos custos de energia, como nos Estados Unidos e Alemanha", disse o executivo em entrevista ao semanal Journal du Dimanche.

"Na França, os custos trabalhistas são 20 por cento mais altos que na Espanha e as leis trabalhistas são muito rígidas", disse Mittal.

Uma longa batalha pelos sindicatos para salvar os alto-fornos, que empregavam 629 trabalhadores, transformou Florange, a última sobrevivente de uma outrora vibrante região produtora de aço no nordeste da França, em um símbolo de decadência industrial.

Os comentários de Mittal foram feitos enquanto o presidente francês, François Hollande, está perto de aprovar uma reforma para flexibilizar leis trabalhistas, em um primeiro passo para reduzir demissões no setor industrial.

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Paris - O presidente-executivo da ArcelorMittal , Lakshmi Mittal, afirmou no sábado que lamenta que a empresa tenha que fechar permanentemente dois alto-fornos na França, uma vez que altos custos trabalhistas e de energia prejudicam a competitividade do país.

Mittal, que atraiu fúria na França por causa do fechamento das unidades que funcionavam há décadas, afirmou que a ArcelorMittal tem toda a intenção de continuar no país no longo prazo, mas que o potencial de exportação está limitado por restrições sobre a competitividade.

"Para aumentar a produtividade em nossas instalações na França, precisamos de queda nos custos de energia, como nos Estados Unidos e Alemanha", disse o executivo em entrevista ao semanal Journal du Dimanche.

"Na França, os custos trabalhistas são 20 por cento mais altos que na Espanha e as leis trabalhistas são muito rígidas", disse Mittal.

Uma longa batalha pelos sindicatos para salvar os alto-fornos, que empregavam 629 trabalhadores, transformou Florange, a última sobrevivente de uma outrora vibrante região produtora de aço no nordeste da França, em um símbolo de decadência industrial.

Os comentários de Mittal foram feitos enquanto o presidente francês, François Hollande, está perto de aprovar uma reforma para flexibilizar leis trabalhistas, em um primeiro passo para reduzir demissões no setor industrial.

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