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Presidente da Apple se reúne com China Mobile

Tim Cook se econtrou com presidente do conselho da maior operadora do mundo em assinantes para discutir "questões de cooperação"

CEO da Apple, Tim Cook, conversa com funcionário de uma Apple Store em Pequim, durante sua visita à China (Reuters)

CEO da Apple, Tim Cook, conversa com funcionário de uma Apple Store em Pequim, durante sua visita à China (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 10h09.

Xangai - O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, reuniu-se com o presidente de conselho da China Mobile, Xi Guohua, para discutir "questões de cooperação", informou um porta-voz da maior operadora de celular do mundo em número de assinantes.

"Xi Guohua e Tim Cook discutiram questões de cooperação", afirmou o porta-voz da China Mobile, Li Jun, em comunicado sem mais detalhes, por conta de um acordo de confidencialidade.

A Apple, que já tem acordo com China Unicom a China Telecom, ainda não assinou um para a China Mobile vender iPhone no país.

Esse acordo daria à Apple acesso a uma imensa carteira de assinantes e a ajudaria a deter a queda de participação no maior mercado mundial de celulares.

Cook disse a jornalistas nesta quinta-feira acreditar que a China se tornará o maior mercado da Apple no futuro próximo.

"No momento, a Apple tem 11 lojas na China e região, bem como muitos revendedores. Continuaremos a nos expandir na China e o número de lojas de varejo passará de 25", declarou Cook, de acordo com o site Sina Technology News.

Cook está em Pequim para reuniões com autoridades e parceiros da companhia. Na terça-feira, ele se reuniu com o ministro da Indústria e Tecnologia da Informação, e na quarta, com altos executivos da China Unicom.

A falta de acordo com a China Mobile vem prejudicando a Apple nos últimos meses porque leva os usuários a outras marcas de smartphones, como a Samsung Electronics e a Lenovo.

As negociações entre a Apple e a China Mobile já se arrastam há anos, emperradas por questões de divisão de receita.

A China Mobile usa uma rede 3G diferente da utilizada no resto do mundo, e alguns especialistas afirmam que a Apple talvez vá esperar que a nova rede se prove comercialmente viável antes de lançar o iPhone na operadora.

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