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Prejuízo da Via Varejo sobe para R$ 90 milhões no trimestre

Prejuízo da empresa quase dobrou, de R$ 47 milhões no 3º trimestre de 2015 para R$ 90 milhões

Via Varejo: receita líquida de foi de R$ 4,11 bilhões de julho a setembro, praticamente estável sobre o 3º trimestre de 2015 (Germano Lüders/EXAME.com/Exame)

Via Varejo: receita líquida de foi de R$ 4,11 bilhões de julho a setembro, praticamente estável sobre o 3º trimestre de 2015 (Germano Lüders/EXAME.com/Exame)

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Reuters

Publicado em 27 de outubro de 2016 às 09h31.

São Paulo- A Via Varejo divulgou no final da quarta-feira aumento no prejuízo líquido do terceiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, com receitas estáveis e despesas maiores.

A empresa teve prejuízo líquido de 90 milhões de reais de julho a setembro, ante resultado negativo um ano antes de 47 milhões de reais.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 86 milhões de reais, um recuo de 37,6 por cento sobre o terceiro trimestre de 2015.

A companhia, que faz parte do Grupo Pão de Açúcar, informou no balanço que o fim da isenção fiscal proporcionada pela Lei do Bem, voltada a produtos de informática e tecnologia, gerou um impacto negativo na margem Ebitda de 100 milhões de reais no período.

As despesas com vendas tiveram alta de 7,6 por cento, a 1,13 bilhão de reais, mas as despesas gerais e administrativas recuaram 26,5 por cento, para 86 milhões de reais. No total operacional ajustado, as despesas subiram 6 por cento no terceiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, para 1,27 bilhão de reais.

A Via Varejo apurou receita líquida de 4,11 bilhões de reais de julho a setembro, praticamente estável sobre o terceiro trimestre de 2015. Segundo a companhia, apesar da estabilidade, no conceito mesmas lojas, que apura as vendas de pontos abertos há mais de um ano, subiu 3,2 por cento no período em bases comparáveis.

A empresa terminou o terceiro trimestre com caixa líquido somado com recebíveis de cartões de 2,3 bilhões de reais, avanço sobre os 1,66 bilhão de um ano antes. A relação de endividamento cresceu de 0,4 vez no terceiro trimestre do ano passado para 0,7 vez ao final de setembro deste ano.

Analistas do Credit Suisse afirmaram que os números foram piores do que as suas estimativas, em razão de despesas maiores, mas eles afirmaram que continuam a ver progresso nos esforços da companhia para mitigar o impacto do ambiente de vendas muito fracas na operação, que tem sido afetada por aumento de tributos e fraca demanda, conforme relatório a clientes.

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