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Potássio do Brasil anuncia nova descoberta na Amazônia

Empresa encontrou o mineral em um novo furo da região e deve começar a procurar investidores para explorar o local

Potássio do Brasil quer US$ 3,5 bilhões para produzir cloreto de potássio na Amazônia (Antonio Scorza/AFP)

Potássio do Brasil quer US$ 3,5 bilhões para produzir cloreto de potássio na Amazônia (Antonio Scorza/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 17h10.

São Paulo - A Potássio do Brasil anunciou hoje os resultados do Furo PB-AT-11-09, que encontrou 1.82 metros de silvinita (minério de potássio) a uma profundidade de 843.08 metros, com teor de 39,94% KCl. Há cerca de um ano a empresa informou que o furo PB-AT-10-02 encontrou silvinita com 1,86 metros de espessura, a uma profundidade de 841.78 metros, apresentando um teor médio de 32,59% Kcl. Segundo a companhia, esses resultados confirmam que a Bacia Amazônica pode conter jazidas de potássio de classe mundial.

O Furo PB-AT-11-09 está localizado a aproximadamente 1,8 km a sudoeste do Furo PB-AT-10-02. Ambos as aberturas ficam no município de Autazes (AM), a 10 km a norte da jazida de Potássio de Fazendinha.

Em nota à imprensa, a Potássio do Brasil detalha que a interseção do Furo PB-AT-11-09 inclui um intervalo mais rico, com 1.59 metros de espessura e teor médio de 44,52% KCl. Imediatamente abaixo do intervalo mineralizado em potássio ocorrem halita e anidrita intercaladas, com aproximadamente 47 metros de espessura total. O furo foi concluído a uma profundidade de 892.45 metros.

De acordo com a empresa, há agora dois furos mineralizados com teores de potássio substancialmente maiores do que aqueles obtidos nos 16 furos de sondagem históricos da Petrobras que delinearam recursos minerais superiores a 500 milhões de toneladas de minério de potássio na Jazida de Fazendinha. Além disso, as interseções de potássio nos furos executados pela Potássio do Brasil, PB-AT-02 e PB-AT-11-09, estão 260 metros mais próximos da superfície do que a profundidade média do depósito de Fazendinha (1,100 metros de profundidade).

A Potássio do Brasil informou ainda que continuará a sondagem até que os recursos minerais de potássio sejam quantificados e possibilitem o avanço dos estudos técnicos e econômicos para definir a viabilidade do projeto. A empresa estima que, com um investimento total da ordem de US$ 3,5 bilhões a US$ 4 bilhões, seria possível produzir anualmente 4 Milhões de toneladas de cloreto de potássio.

Por fim, a companhia confirmou a intenção já anunciada de captar os recursos para os investimentos futuros, tanto junto aos seus acionistas, como por meio de abertura de capital até o fim de 2012.

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