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Protestos frustram vendas da LVMH em Hong Kong

Companhia declarou que movimento pró-democracia tem impactado vendas da companhia na região

Bolsas em vitrine de loja da Louis Vuitton (Dan Kitwood/Getty Images)

Daniela Barbosa

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 17h02.

São Paulo – Os protestos pró-democracia em Hong Kong já duram mais de duas semanas e estão atrapalhando os negócios da LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton na região. Foi o que declarou a própria companhia, nesta quarta-feira.

Segundo Jacques Guiony, diretor financeiro da grife de luxo , turistas têm frequentando cada vez menos o centro da cidade e, por isso, impactado o desempenho das vendas da companhia nas últimas semanas, disse o executivo ao Wall Street Jounal.

Hong Kong figura como um importante mercado para os negócios da LVMH na Ásia. Para Guiony, as pessoas têm evitado viajar para o local, principalmente grandes grupos de turistas que visitam o local para compras.

Além de lojas de ruas, a LVMH tem operação nos aeroportos de Hong Kong.

São Paulo – Em sua nova ofensiva pela sustentabilidade no mundo da moda , o grupo ambientalista Greenpece listou o desempenho das grifes de luxo nessa seara. Quinze marcas da alta-costura foram convidadas a responder o questionário da ONG, com 25 tópicos que giram em torno de três seções: política de compra de couro (se é proveniente de criações de gado ligada ao desmatamento de florestas); a origem da celulose usada para fazer embalagens de papel (se também ocasionou a derrubada ilegal de árvores) e, por fim, a qualidade da produção têxtil. Nesse último item, avalia-se, por exemplo, o uso de produtos químicos perigosos que possam comprometer os recursos hídricos. Quem lidera o ranking, apresentando um desempenho “bom” é a grife italiana Valentino . De acordo com o Greenpeace, a marca é transparente sobre seu compromisso com a implementação de políticas de desmatamento zero para o couro e embalagens e procura reduzir ao máximo o impacto ambiental da produção de tecidos.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 2. Dior

    2 /14(Sean Gallup/Getty Images)

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    Em resposta ao questionário do Greenpeace, a Christian Dior afirma que tem políticas de desmatamento zero em vigor com relação ao couro e à celulose. Apesar disso, a Ong ambientalista diz que a empresa ainda usa produtos químicos perigosos na confecção dos tecidos.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 3. Gucci

    3 /14(Getty Images)

  • A italiana Gucci também está comprometida com políticas que garantam a sustentabilidade de suas matérias-primas. Para alcançar um desempenho mais exemplar, no entanto, a marca precisa abraçar metas de desintoxicação do processo têxtil.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 4. Louis Vuitton

    4 /14(Getty Images)

    A Louis Vuitton afirma ter políticas de desmatamento zero com relação à origem do couro e à compra de celulose. Mas, segundo o Greenpeace, a holding deixa a desejar nas metas de desintoxicação da produção têxtil.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 5. Ermenegildo Zegna

    5 /14(LEO FELTRAN/VEJA)

    A marca de luxo italiana Ermenegildo Zegna é outra de desempenho mediano quando o assunto é meio ambiente, na avaliação do Greenpeace. A principal crítica feita pela Ong é a de que a grife ainda não se juntou à campanha de desintoxicação do Greenpeace, a Detox.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 6. Salvatore Ferragamo

    6 /14(Getty Images)

    Famosa por suas bolsas e sapatos ostentados por beldades como Marilyn Monroe, Audrey Hepburn e Claudia Schiffer, a grife italiana Salvatore Ferragamo não convence quando o assunto é meio ambiente. Segundo o Greenpeace, apesar da marca demonstrar preocupação com a origem do papel de suas embalagens, ela ainda carece de um compromisso vinculativo pelo Desmatamento Zero e pela eliminação de produtos químicos perigosos na confecção dos tecidos.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 7. Roberto Cavalli

    7 /14(Getty Images)

    De acordo com o Greenpeace, a grife de alta-costura Roberto Cavalli não forneceu respostas concretas para a pesquisa, tampouco assinou compromissos de desmatamento zero. De acordo com a Ong, “não há garantia de que a empresa possui políticas que asseguram o respeito às florestas e aos recursos hídricos”.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 8. Alberta Ferretti

    8 /14(Getty Images/Getty Images)

    A lista de marcas reprovadas pelo Greenpeace começa com Alberta Ferretti. Especializada em roupas da moda feminina, a grife não respondeu ao questionário da Ong,"recusando-se a compartilhar” informações sobre sua política de compra de couro e celulose e uso de produtos tóxicas na produção têxtil.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 9. Chanel

    9 /14(Carlo Allegri/Getty Images)

    Por não tomar qualquer decisão sobre melhorias em suas políticas ambientais, a Chanel também aparece entre os últimos colocados no ranking. Segundo o Greenpeace, a marca não respondeu a pesquisa sobre suas práticas de negócios.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 10. Dolce & Gabbana

    10 /14(Getty Images)

    Outra grife de alta-costura criticada foi a Dolce & Gabbana. Segundo o Greenpeace, a marca "não respondeu" ao questionário, o que, segundo a Ong, demonstra falta de transparência com os consumidores sobre sua política ambiental.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 11. Hermès

    11 /14(Miguel Medina/AFP)

    Conhecida pela elegância e sobriedade de suas coleções, a grife francesa é outra que decepciona no ranking de moda verde. De acordo com o Greenpeace, a marca não respondeu a nenhum dos questionários sobre a política ambiental da sua produção.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 12. Prada

    12 /14(Getty Images)

    Símbolo de luxo e status, a grife italiana Prada está longe de ser considerada ecofriendly, segundo a Ong ambientalista. Como suas antecessoras no ranking, a marca não respondeu ao questionário sobre política ambiental.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 13. Trussardi

    13 /14(Getty Images)

    Fechando a lista de grifes de alta-costura menos verdes, aparece mais uma italiana, a Trussardi. O mau desempenho deve-se à recusa da marca em responder o questionário de política ambiental, o que, segundo o Greenpeace, demonstra falta de compromisso e transparência com os consumidores.window.onload = function(){window.parent.CKEDITOR._["contentDomReadypicture_body"]( window );}
  • 14. Tóquio

    14 /14(Wikimedia Commons)

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