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Polibrasil tem plano de expansão de US$ 70 milhões

Recursos serão aplicados na ampliação das plantas de Mauá e de Duque de Caxias, além da construção de um terminal marítimo no Rio de Janeiro

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A diretoria executiva da Polibrasil recebeu o sinal verde do Conselho de Administração para implementar um plano de expansão de 70 milhões de dólares. Os projetos incluem a ampliação das unidades de Mauá, em São Paulo, e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Também serão construídos um terminal marítimo no Rio de Janeiro para recebimento de matérias-primas e uma fábrica de compostos de polipropileno (insumo usado pela indústria automotiva) em Pindamonhangaba, no interior paulista.
Segundo o presidente da Polibrasil, José Ricardo Roriz Coelho, o aumento da capacidade da unidade de Mauá será efetuada em duas fases. Até dezembro de 2005, a unidade passará de 300 mil toneladas anuais para 360 mil toneladas. Um ano depois, deverá atingir 450 mil toneladas. Após a expansão, a planta de Mauá será uma das maiores do mundo para produção de polipropileno, segundo Coelho.

Já as obras de Duque de Caxias começarão em junho de 2005, com conclusão prevista para dezembro de 2006. A capacidade da planta passará de 100 mil toneladas anuais para 450 mil toneladas. Após as obras, Coelho estima que a capacidade produtiva total da Polibrasil chegará a 875 mil toneladas no início de 2007. "Com isso, reforçaremos nossa posiçaõ de líder no mercado de polipropileno na América Latina", diz.

A construção da fábrica de Pindamonhangaba consumirá 45 milhões de reais. A unidade poderá fornecer até 35 mil toneladas anuais de compostos de polipropileno.

A Polibrasil é uma associação da Suzano Petroquímica e da Basell Polyolefins (parceria entre a Basf e a Shell). Neste ano, a companhia deve registrar a maior receita bruta de sua história - cerca de 2,4 bilhões de reais, contra 1,6 bilhão no ano passado. Conforme Coelho, a recuperação do mercado interno e a maior penetração no exterior sustentam as estimativas. Neste ano, as exportações responderão por 15% das vendas da Polibrasil. A empresa também será beneficiada pela forte expansão do mercado de polipropileno no país. O setor deve crescer 14% neste ano, contra a média mundial de 8% esperada para 2004.

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