Pluna confirma decisão do governo de fechar empresa
Empresa anunciou a suspensão de todos os voos nesta sexta-feira diante dos sérios problemas financeiros que enfrenta
Da Redação
Publicado em 6 de julho de 2012 às 08h29.
Montevidéu - O governo uruguaio decidiu na quinta-feira fechar a companhia aérea Pluna, que anunciou a suspensão de todos os voos nesta sexta-feira diante dos sérios problemas financeiros que enfrenta.
De acordo com comunicado da companhia, que tem uma frota de 13 aviões Bombardier CRJ900 NextGen que conectam Montevidéu e Punta del Este a cidades de Argentina, Brasil, Chile e Paraguai, todos os voos serão suspensos nesta sexta-feira a partir das 12h (locais e de Brasília).
Na véspera, a Reuters havia adiantado a informações citando uma fonte do governo uruguaio.
"Há um conjunto de variáveis que, segundo a diretoria da companhia, a impedem de voar. Tem a ver com liquidez, com situações financeiras e econômicas", disse na noite de quinta-feira o ministro dos Transportes, Enrique Pintado.
O Estado uruguaio é o único administrador da Pluna desde meados de junho, quando o fundo de investimento que detinha 75 por cento da companhia abandonou sua participação após se negar a capitalizá-la. Uma agência estatal controlava a fatia de 25 por cento restante.
A decisão de fechar a companhia aérea ocorreu depois que o governo não conseguiu encontrar novos investidores para substituir o fundo de investimento Leadgate, que deixou a empresa, disse a fonte.
A Pluna registrou prejuízo de mais de 100 milhões de dólares entre 2007 e 2012 por conta da queda de demanda de passagens, consequência da desaceleração das economias da região, o alto preço de combustível e problemas de tráfego aéreo.
O Conselho de Ministros do Uruguai deve elaborar na segunda-feira um projeto de lei que contemple um chamado aos interessados para criar uma nova companhia aérea com participação estatal, uma proposta que conta com o aval do presidente do Uruguai, José Mujica.
A Pluna ainda não definiu como irá ressarcir os passageiros afetados pela suspensão dos voos. O sindicato dos funcionários da companhia fez uma paralisação na quarta e quinta-feiras em defesa dos empregos, o que obrigou o cancelamento de 60 voos.
Montevidéu - O governo uruguaio decidiu na quinta-feira fechar a companhia aérea Pluna, que anunciou a suspensão de todos os voos nesta sexta-feira diante dos sérios problemas financeiros que enfrenta.
De acordo com comunicado da companhia, que tem uma frota de 13 aviões Bombardier CRJ900 NextGen que conectam Montevidéu e Punta del Este a cidades de Argentina, Brasil, Chile e Paraguai, todos os voos serão suspensos nesta sexta-feira a partir das 12h (locais e de Brasília).
Na véspera, a Reuters havia adiantado a informações citando uma fonte do governo uruguaio.
"Há um conjunto de variáveis que, segundo a diretoria da companhia, a impedem de voar. Tem a ver com liquidez, com situações financeiras e econômicas", disse na noite de quinta-feira o ministro dos Transportes, Enrique Pintado.
O Estado uruguaio é o único administrador da Pluna desde meados de junho, quando o fundo de investimento que detinha 75 por cento da companhia abandonou sua participação após se negar a capitalizá-la. Uma agência estatal controlava a fatia de 25 por cento restante.
A decisão de fechar a companhia aérea ocorreu depois que o governo não conseguiu encontrar novos investidores para substituir o fundo de investimento Leadgate, que deixou a empresa, disse a fonte.
A Pluna registrou prejuízo de mais de 100 milhões de dólares entre 2007 e 2012 por conta da queda de demanda de passagens, consequência da desaceleração das economias da região, o alto preço de combustível e problemas de tráfego aéreo.
O Conselho de Ministros do Uruguai deve elaborar na segunda-feira um projeto de lei que contemple um chamado aos interessados para criar uma nova companhia aérea com participação estatal, uma proposta que conta com o aval do presidente do Uruguai, José Mujica.
A Pluna ainda não definiu como irá ressarcir os passageiros afetados pela suspensão dos voos. O sindicato dos funcionários da companhia fez uma paralisação na quarta e quinta-feiras em defesa dos empregos, o que obrigou o cancelamento de 60 voos.