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Pilotos da Air France rejeitam oferta para acabar com greve

A diretoria propôs um aumento salarial imediatado de 2%, com um aumento de até 5% em três anos para os pilotos da companhia aérea

Air France: a proposta recusada deverá ser submetida à votação antes desta sexta-feira, 20 de abril (Loic Venance/AFP)

Air France: a proposta recusada deverá ser submetida à votação antes desta sexta-feira, 20 de abril (Loic Venance/AFP)

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EFE

Publicado em 17 de abril de 2018 às 08h38.

Última atualização em 17 de abril de 2018 às 08h40.

Paris - Os pilotos da companhia áerea francesa Air France rejeitaram nesta terça-feira a proposta lançada ontem à noite pela direção para acabar com a greve, que contempla um aumento salarial imediatado de 2%, com um aumento de até 5% em três anos.

O presidente do Sindicato Nacional de Pilotos de Linha (SNPL), Philippe Evain, representante do principal grupo sindical de pilotos da companhia, destacou na emissora "France Inter" que essa oferta é "inaceitável".

"A greve não só vai se manter, mas corre o risco de endurecer", indicou Evain, para quem é impossível que esse futuro aumento vá compensar o aumento da inflação no passado.

A direção da companhia aérea apontou ontem à noite em comunicado que a proposta deverá ser submetida à votação antes desta sexta-feira, 20 de abril.

Os trabalhadores reivindicavam inicialmente um aumento salarial de 6% para compensar a perda de poder aquisitivo devido à inflação nos últimos anos, e nesta segunda-feira rebaixaram para 5,1% suas pretensões para 2018.

Os sindicatos mantêm portanto a greve de hoje, que obrigou a cancelar 30% de seu programa de voos, e as convocadas para amanhã e nos próximos 23 e 24 de abril.

Para esta terça-feira, a Air France garante 55% de seus voos de longa distância, 65% de voos europeus com saída ou chegada em Charles de Gaulle, em Paris, e 80% de trajetos nacionais.

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