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PIDV da Petrobras deve atingir 8 mil empregados

Segundo fonte da empresa, até a última sexta-feira (26), mais de 7 mil tinham aderido ao programa


	Petrobras: um número concreto das demissões apenas será conhecido em maio do ano que vem
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Petrobras: um número concreto das demissões apenas será conhecido em maio do ano que vem (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2016 às 19h48.

Rio de Janeiro - A Petrobras conta com a adesão de 8 mil empregados ao Programa de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV), que se encerra à meia noite desta quarta-feira (31). Segundo fonte da empresa, até a última sexta-feira (26), mais de 7 mil tinham aderido ao programa.

Um novo balanço ainda não foi feito, porque a expectativa era de que muitos funcionários, até então em dúvida, se manifestassem no último momento.

Um número concreto das demissões apenas será conhecido em maio do ano que vem, prazo final para que todos os funcionários confirmem se querem, realmente, aderir ao PIDV. Os desligamentos acontecerão gradativamente.

Ao optar pela adesão, o empregado é imediatamente informado sobre a data de saída, que deve ser entre setembro deste ano e maio do ano que vem. Cada um deles tem até essa data para desistir da demissão.

A indenização é paga no desligamento, o que significa que o dinheiro vai sair do caixa da Petrobras aos poucos. De qualquer forma, não terá impacto no resultado financeiro da empresa, que já provisionou os gastos.

De acordo com a fonte, a petroleira foi conservadora ao reservar o dinheiro e parte deve ser devolvida ao caixa. A Petrobras identificou 12 mil empregados com potencial de adesão, porque estão mais próximos da aposentadoria. "Mas sabíamos que nem todos iriam aderir", afirmou.

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