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Philips faz alerta para 2014 difícil após impacto do câmbio

A desaceleração da demanda na China e na Rússia, combinada com o impacto de um euro forte, eliminou o crescimento das vendas no 1º trimestre

Philips: as vendas do grupo caíram 4,5% (Patrik Stollarz/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 07h57.

Frankfurt - A Philips alertou nesta terça-feira que irá lutar para registrar um aumento no lucro operacional em 2014 após desaceleração da demanda na China e na Rússia, combinada com o impacto de um euro forte, o que eliminou o crescimento das vendas no primeiro trimestre.

O grupo holandês que atua nos setores de saúde, iluminação e eletrodomésticos divulgou uma queda de 22 por cento no lucro antes de juros, impostos e amortização (Ebita), a 314 milhões de euros (433,4 milhões de dólares) nos três meses encerrados em março. O resultado ficou abaixo do consenso de 341 milhões apontado em uma pesquisa da Reuters. As vendas do grupo caíram 4,5 por cento.

O presidente-executivo Frans van Houten disse que ainda estava confiante que a Philips irá atingir sua meta de margem de lucro operacional de 11 a 12 por cento em 2016, apesar dos progressos para alcançar esse objetivo serem mais difíceis no ano.

"Nós temos modificado (nossa perspectiva), dizendo que é um ano de desafios, o que implica que uma melhora neste ano vai ser difícil", disse a jornalistas durante uma teleconferência.

As ações da empresa, que ganharam mais de 80 por cento durante uma ampla reestruturação de dois anos, operavam em baixa de 6,5 por cento às 7h27 (horário de Brasília).

Van Houten, que dirigiu a reestruturação da Philips cortando custos e definindo novas áreas de crescimento, afirmou que a desaceleração do crescimento econômico da China e a fraqueza nos mercados de construção estavam impactando o negócio de iluminação, que responde por mais de um terço das vendas do grupo.

O conflito com a Ucrânia sobre a região da Crimeia estava prejudicando a demanda na Rússia, acrescentou.

O fortalecimento do euro frente a outras moedas como o iene japonês, o rublo russo e o peso da Argentina cortou 5 pontos percentuais das receitas.

O lucro líquido caiu 15 por cento, a 137 milhões de euros, mas ficou acima do consenso de 119 milhões .

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Frankfurt - A Philips alertou nesta terça-feira que irá lutar para registrar um aumento no lucro operacional em 2014 após desaceleração da demanda na China e na Rússia, combinada com o impacto de um euro forte, o que eliminou o crescimento das vendas no primeiro trimestre.

O grupo holandês que atua nos setores de saúde, iluminação e eletrodomésticos divulgou uma queda de 22 por cento no lucro antes de juros, impostos e amortização (Ebita), a 314 milhões de euros (433,4 milhões de dólares) nos três meses encerrados em março. O resultado ficou abaixo do consenso de 341 milhões apontado em uma pesquisa da Reuters. As vendas do grupo caíram 4,5 por cento.

O presidente-executivo Frans van Houten disse que ainda estava confiante que a Philips irá atingir sua meta de margem de lucro operacional de 11 a 12 por cento em 2016, apesar dos progressos para alcançar esse objetivo serem mais difíceis no ano.

"Nós temos modificado (nossa perspectiva), dizendo que é um ano de desafios, o que implica que uma melhora neste ano vai ser difícil", disse a jornalistas durante uma teleconferência.

As ações da empresa, que ganharam mais de 80 por cento durante uma ampla reestruturação de dois anos, operavam em baixa de 6,5 por cento às 7h27 (horário de Brasília).

Van Houten, que dirigiu a reestruturação da Philips cortando custos e definindo novas áreas de crescimento, afirmou que a desaceleração do crescimento econômico da China e a fraqueza nos mercados de construção estavam impactando o negócio de iluminação, que responde por mais de um terço das vendas do grupo.

O conflito com a Ucrânia sobre a região da Crimeia estava prejudicando a demanda na Rússia, acrescentou.

O fortalecimento do euro frente a outras moedas como o iene japonês, o rublo russo e o peso da Argentina cortou 5 pontos percentuais das receitas.

O lucro líquido caiu 15 por cento, a 137 milhões de euros, mas ficou acima do consenso de 119 milhões .

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