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Pfizer pode enfrentar processos por amianto

Sob disputa estão produtos de isolamento feitos pela unidade Quigley, da Pfizer, que continham amianto

Representantes da Pfizer não estavam imediatamente disponíveis para comentários (Timothy A. Clary/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 14h55.

Uma corte federal de apelação dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira que a farmacêutica Pfizer pode enfrentar processos relacionados a amianto em uma corte estadual sobre produtos que eram feitos por uma subsidiária em concordata, arrastando uma disputa que dura mais de 30 anos.

Sob disputa estão produtos de isolamento feitos pela unidade Quigley, da Pfizer, que continham amianto. A Quigley, comprada pela farmacêutica em 1968, chegou a enfrentar processos de 160 mil queixosos.

A empresa entrou em concordata em 2004.

A Pfizer chegou a um acordo no mesmo ano com os advogados que representavam mais de 80 por cento das partes, que resultou em cerca de 430 milhões de dólares em indenizações.

Quigley entrou com pedido de proteção à falência como parte do acordo, que visava a resolver casos datados até da década de 1970.

A corte de falências, mais tarde, decidiu que uma liminar emitida sobre o caso barrasse alguns processos ainda pendentes contra a Pfizer. Em maior de 2011, um juiz federal em Nova York reverteu essa ordem, e a corte de apenas manteve a decisão do juiz nesta terça-feira.

Os processos em questão foram iniciados em 1999 pelo advogado Peter Angelos em uma corte do Estado da Pensilvânia. Angelos, um dos mais conhecidos advogados do país para casos que envolvem amianto, também é dono do time de beisebol Baltimore Orioles.

Representantes da Pfizer não estavam imediatamente disponíveis para comentários.

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Uma corte federal de apelação dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira que a farmacêutica Pfizer pode enfrentar processos relacionados a amianto em uma corte estadual sobre produtos que eram feitos por uma subsidiária em concordata, arrastando uma disputa que dura mais de 30 anos.

Sob disputa estão produtos de isolamento feitos pela unidade Quigley, da Pfizer, que continham amianto. A Quigley, comprada pela farmacêutica em 1968, chegou a enfrentar processos de 160 mil queixosos.

A empresa entrou em concordata em 2004.

A Pfizer chegou a um acordo no mesmo ano com os advogados que representavam mais de 80 por cento das partes, que resultou em cerca de 430 milhões de dólares em indenizações.

Quigley entrou com pedido de proteção à falência como parte do acordo, que visava a resolver casos datados até da década de 1970.

A corte de falências, mais tarde, decidiu que uma liminar emitida sobre o caso barrasse alguns processos ainda pendentes contra a Pfizer. Em maior de 2011, um juiz federal em Nova York reverteu essa ordem, e a corte de apenas manteve a decisão do juiz nesta terça-feira.

Os processos em questão foram iniciados em 1999 pelo advogado Peter Angelos em uma corte do Estado da Pensilvânia. Angelos, um dos mais conhecidos advogados do país para casos que envolvem amianto, também é dono do time de beisebol Baltimore Orioles.

Representantes da Pfizer não estavam imediatamente disponíveis para comentários.

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