Peugeot faz oferta de manter fábricas na França até 2016
As negociações da Peugeot com o sindicato trabalhista fazem parte de um plano mais amplo para lidar com a nova realidade do oeste europeu
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 16h48.
Paris - A Peugeot ofereceu aumentar em 7,5% a produção de carros na França, para 1 milhão de automóveis, e adiar qualquer fechamento de fábricas até pelo menos 2016, em meio às negociações trabalhistas para cortar custos em seu mercado nacional.
As negociações da Peugeot com o sindicato trabalhista fazem parte de um plano mais amplo para lidar com a nova realidade do oeste europeu, onde os registros de novos carros recuaram 12,8% nos primeiros oito meses deste ano, muito acima do mercado geral, no qual a queda foi de 5,3%. Grande parte das fábricas francesas opera muito abaixo da capacidade, causando perdas à empresa.
A Peugeot disse pressionar os trabalhadores para que aceitem uma desaceleração no ritmo de aumento de salários. A companhia também quer um acordo sobre outras medidas para cortar custos, como esquemas de trabalho em meio período, de modo a equilibrar as contas das plantas francesas nos próximos três anos.
Em troca, a companhia se comprometeu a lançar um novo modelo em cada uma das fábricas francesas e propôs investir 1,5 bilhão de euros entre 2014 e 2016. Segundo o diretor de recursos humanos da empresa, Philippe Dorge, o volume de recursos para investimentos é maior do que o do último período de três anos.
No entanto, as promessas dependem de uma melhora nos números do setor. A Peugeot disse que as promessas foram baseadas em uma projeção de que o mercado automobilístico europeu voltará a vendas de cerca de 15 milhões de carros em 2016. No ano passado, os novos emplacamentos de automóveis na União Europeia caíram para 12 milhões.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Paris - A Peugeot ofereceu aumentar em 7,5% a produção de carros na França, para 1 milhão de automóveis, e adiar qualquer fechamento de fábricas até pelo menos 2016, em meio às negociações trabalhistas para cortar custos em seu mercado nacional.
As negociações da Peugeot com o sindicato trabalhista fazem parte de um plano mais amplo para lidar com a nova realidade do oeste europeu, onde os registros de novos carros recuaram 12,8% nos primeiros oito meses deste ano, muito acima do mercado geral, no qual a queda foi de 5,3%. Grande parte das fábricas francesas opera muito abaixo da capacidade, causando perdas à empresa.
A Peugeot disse pressionar os trabalhadores para que aceitem uma desaceleração no ritmo de aumento de salários. A companhia também quer um acordo sobre outras medidas para cortar custos, como esquemas de trabalho em meio período, de modo a equilibrar as contas das plantas francesas nos próximos três anos.
Em troca, a companhia se comprometeu a lançar um novo modelo em cada uma das fábricas francesas e propôs investir 1,5 bilhão de euros entre 2014 e 2016. Segundo o diretor de recursos humanos da empresa, Philippe Dorge, o volume de recursos para investimentos é maior do que o do último período de três anos.
No entanto, as promessas dependem de uma melhora nos números do setor. A Peugeot disse que as promessas foram baseadas em uma projeção de que o mercado automobilístico europeu voltará a vendas de cerca de 15 milhões de carros em 2016. No ano passado, os novos emplacamentos de automóveis na União Europeia caíram para 12 milhões.
Fonte: Dow Jones Newswires.