PetroRio adia perfuração de novos poços no campo de Polvo
Preços baixos do petróleo e pela busca por menores investimentos são os principais motivos da medida, disse a empresa
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2015 às 14h06.
Rio de Janeiro - A PetroRio (ex- HRT ) adiou a perfuração de dois novos poços no campo de Polvo, na Bacia de Campos, por conta dos preços baixos do petróleo e pela busca por menores investimentos, afirmou nesta terça-feira o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Guilherme Marques.
Segundo ele, as perfurações, previstas inicialmente para este ano, provavelmente ficarão para 2016.
Em outubro de 2014, a empresa havia informado à Reuters que previa investir 75 milhões de dólares em até nove meses na manutenção de equipamentos e na perfuração de dois poços com uma sonda própria instalada no campo.
Mas a necessidade de menores investimentos adiou os planos.
"O que a gente vê é um capex muito menos expressivo para este ano", afirmou Marques a jornalistas, nesta terça-feira em teleconferência para comentar os resultados da empresa em 2014.
"Neste primeiro momento, em 2015, visando o melhor retorno do seu investimento frente ao preço do Brent, a companhia optou por priorizar três reentradas", disse o executivo.
As reentradas são intervenções em poços já perfurados no campo, que podem ter desempenho otimizado.
O executivo, no entanto, não precisou quais serão os aportes na área, quando acontecerão as reentradas e quais os resultados esperados.
Marques reiterou que a atual previsão de vida útil do campo vai até o fim de 2017.
Na expectativa anterior, com as duas novas perfurações, seria possível estender a vida útil em até dois anos, segundo havia informado a companhia no ano passado.
Aquisições
O executivo voltou a afirmar que a empresa permanece em busca de novas aquisições de ativos já em produção e que ainda busca interessados na compra de ativos exploratórios da companhia na Bacia de Solimões (AM) e na Namíbia (África).
O apetite por novas áreas permanece mesmo após a decisão de comprar os 40 por cento restantes de Polvo, da Maersk, e de 80 por cento dos campos de Bijupirá e Salema, na Bacia de Campos, da anglo-holandesa Shell.
As duas aquisições ainda dependem da aprovação de órgãos reguladores. No caso de Polvo, Marques afirmou que espera que a ANP aprove a aquisição até junho deste ano.
A agência já negou duas vezes a finalização da compra e a PetroRio está apresentando novas informações.
Sobre a compra dos ativos da Shell, o executivo afirmou que pode ser concluída no terceiro trimestre, mas que vai depender de procedimentos internos da agência reguladora.
Marques frisou bastante, durante a teleconferência, que a empresa permanece focada na redução de custos.
Uma das estratégias, segundo ele, tem sido estocar petróleo em um navio flutuante, afretado com a BW Offshore, com capacidade de armazenamento de 1 milhão de barris, para a realização de carregamentos mais volumosos.
A iniciativa permite uma redução importante dos custos de frete.
A PetroRio teve prejuízo de 1 bilhão de reais em 2014, 55 por cento menor que o prejuízo publicado no fim do ano anterior, de 2,2 bilhões de reais.
Graças a aquisição da participação de Polvo, concluída no início de 2014, a empresa conseguiu multiplicar sua receita líquida para 487 milhões de reais no ano passado, ante 4 milhões de reais no ano anterior.
O campo de Polvo, único em produção da companhia, extraiu um total de 3,529 milhões barris de petróleo em 2014. O caixa da empresa no fim de 2014 era de 449 milhões de reais.
Rio de Janeiro - A PetroRio (ex- HRT ) adiou a perfuração de dois novos poços no campo de Polvo, na Bacia de Campos, por conta dos preços baixos do petróleo e pela busca por menores investimentos, afirmou nesta terça-feira o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Guilherme Marques.
Segundo ele, as perfurações, previstas inicialmente para este ano, provavelmente ficarão para 2016.
Em outubro de 2014, a empresa havia informado à Reuters que previa investir 75 milhões de dólares em até nove meses na manutenção de equipamentos e na perfuração de dois poços com uma sonda própria instalada no campo.
Mas a necessidade de menores investimentos adiou os planos.
"O que a gente vê é um capex muito menos expressivo para este ano", afirmou Marques a jornalistas, nesta terça-feira em teleconferência para comentar os resultados da empresa em 2014.
"Neste primeiro momento, em 2015, visando o melhor retorno do seu investimento frente ao preço do Brent, a companhia optou por priorizar três reentradas", disse o executivo.
As reentradas são intervenções em poços já perfurados no campo, que podem ter desempenho otimizado.
O executivo, no entanto, não precisou quais serão os aportes na área, quando acontecerão as reentradas e quais os resultados esperados.
Marques reiterou que a atual previsão de vida útil do campo vai até o fim de 2017.
Na expectativa anterior, com as duas novas perfurações, seria possível estender a vida útil em até dois anos, segundo havia informado a companhia no ano passado.
Aquisições
O executivo voltou a afirmar que a empresa permanece em busca de novas aquisições de ativos já em produção e que ainda busca interessados na compra de ativos exploratórios da companhia na Bacia de Solimões (AM) e na Namíbia (África).
O apetite por novas áreas permanece mesmo após a decisão de comprar os 40 por cento restantes de Polvo, da Maersk, e de 80 por cento dos campos de Bijupirá e Salema, na Bacia de Campos, da anglo-holandesa Shell.
As duas aquisições ainda dependem da aprovação de órgãos reguladores. No caso de Polvo, Marques afirmou que espera que a ANP aprove a aquisição até junho deste ano.
A agência já negou duas vezes a finalização da compra e a PetroRio está apresentando novas informações.
Sobre a compra dos ativos da Shell, o executivo afirmou que pode ser concluída no terceiro trimestre, mas que vai depender de procedimentos internos da agência reguladora.
Marques frisou bastante, durante a teleconferência, que a empresa permanece focada na redução de custos.
Uma das estratégias, segundo ele, tem sido estocar petróleo em um navio flutuante, afretado com a BW Offshore, com capacidade de armazenamento de 1 milhão de barris, para a realização de carregamentos mais volumosos.
A iniciativa permite uma redução importante dos custos de frete.
A PetroRio teve prejuízo de 1 bilhão de reais em 2014, 55 por cento menor que o prejuízo publicado no fim do ano anterior, de 2,2 bilhões de reais.
Graças a aquisição da participação de Polvo, concluída no início de 2014, a empresa conseguiu multiplicar sua receita líquida para 487 milhões de reais no ano passado, ante 4 milhões de reais no ano anterior.
O campo de Polvo, único em produção da companhia, extraiu um total de 3,529 milhões barris de petróleo em 2014. O caixa da empresa no fim de 2014 era de 449 milhões de reais.