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Petroleiros entram em greve neste domingo

o comunicado de greve já foi protocolado na Petrobras. A decisão foi aprovada pela federação e seus sindicatos

Petrobras: Segundo a federação, a greve foi motivada pelo novo plano de negócios da Petrobras (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 15h19.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) inicia, neste domingo (6), greve por tempo indeterminado. Segundo a FUP, a paralisação deve atingir todas as unidades administrativas e operacionais da Petrobras , assim como as instalações da Transpetro, subsidiária da estatal.

Hoje (4), a FUP e representantes sindicais reúnem-se para discutir a organização e a construção da greve.

De acordo com a FUP, o comunicado de greve já foi protocolado na sede da Petrobras. A decisão foi aprovada pela federação e seus sindicatos em assembleias realizadas entre os dias 7 e 23 de julho, período que antecedeu a paralisação de advertência de 24 horas, no dia 24 de julho, em todo o sistema Petrobras.

Ontem (3), diretores da empresa e representantes da FUP reuniram-se pela primeira vez para discutir a pauta de reivindicações enviada pela federação à estatal há cerca de dois meses. A reunião terminou sem acordo e a decisão pela greve foi mantida.

Segundo a federação, a greve foi motivada pelo novo plano de negócios da Petrobras. "O novo plano prevê a venda de US$ 57,7 bilhões em ativos, além de cortes de US$ 76 bilhões em investimentos e despesas, ou seja, representa um verdadeiro desmonte da empresa, cujos impactos já estão ocorrendo em várias unidades do país, com milhares de demissões de trabalhadores terceirizados e cortes em despesas, que colocam em risco conquistas históricas da categoria", afirma, em nota, a FUP.

A Federação dos Petroleiros manifesta-se também contra o Projeto de Lei 131, que pode ser votado a qualquer momento pela Câmara dos Deputados.

O projeto retira da Petrobras a função de operadora única do pré-sal e acaba com a sua participação mínima em 30% dos campos exploratórios.

A assessoria da Petrobras confirmou a reunião de ontem com representantes da FUP e divulgou nota dizendo que a empresa se comprometeu a apresentar proposta para o acordo coletivo de trabalho deste ano no próximo dia 10.

A nota destaca ainda que a Petrobras reafirma "seu compromisso de diálogo aberto com as entidades sindicais".

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Hoje (4), a FUP e representantes sindicais reúnem-se para discutir a organização e a construção da greve.

De acordo com a FUP, o comunicado de greve já foi protocolado na sede da Petrobras. A decisão foi aprovada pela federação e seus sindicatos em assembleias realizadas entre os dias 7 e 23 de julho, período que antecedeu a paralisação de advertência de 24 horas, no dia 24 de julho, em todo o sistema Petrobras.

Ontem (3), diretores da empresa e representantes da FUP reuniram-se pela primeira vez para discutir a pauta de reivindicações enviada pela federação à estatal há cerca de dois meses. A reunião terminou sem acordo e a decisão pela greve foi mantida.

Segundo a federação, a greve foi motivada pelo novo plano de negócios da Petrobras. "O novo plano prevê a venda de US$ 57,7 bilhões em ativos, além de cortes de US$ 76 bilhões em investimentos e despesas, ou seja, representa um verdadeiro desmonte da empresa, cujos impactos já estão ocorrendo em várias unidades do país, com milhares de demissões de trabalhadores terceirizados e cortes em despesas, que colocam em risco conquistas históricas da categoria", afirma, em nota, a FUP.

A Federação dos Petroleiros manifesta-se também contra o Projeto de Lei 131, que pode ser votado a qualquer momento pela Câmara dos Deputados.

O projeto retira da Petrobras a função de operadora única do pré-sal e acaba com a sua participação mínima em 30% dos campos exploratórios.

A assessoria da Petrobras confirmou a reunião de ontem com representantes da FUP e divulgou nota dizendo que a empresa se comprometeu a apresentar proposta para o acordo coletivo de trabalho deste ano no próximo dia 10.

A nota destaca ainda que a Petrobras reafirma "seu compromisso de diálogo aberto com as entidades sindicais".

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