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Petrobras vai ampliar a participação na produção do etanol

Atualmente a empresa é responsável por 5% de toda produção nacional e pretende aumentar essa parcela para 15% até o fim do governo de Dilma Rousseff

Edison Lobão, ministro de Minas e Energia: Com a mudança, estatal se transforma definitivamente em um regulador eficiente do fornecimento e dos preços do etanol (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Edison Lobão, ministro de Minas e Energia: Com a mudança, estatal se transforma definitivamente em um regulador eficiente do fornecimento e dos preços do etanol (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2011 às 20h52.

Brasília – A Petrobras vai aumentar a participação da estatal na cadeia de produção de etanol. A empresa é hoje responsável por 5% de toda produção do país e pretende aumentar essa parcela para 15% até o fim do governo de Dilma Rousseff. A informação foi dada hoje (6) pelo ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, após se reunir com a presidenta no Palácio da Alvorada. O objetivo do governo é que a Petrobras possa, cada vez mais, influenciar na formação do preço do biocombustível.

“Adotamos a política de uma presença mais agressiva da Petrobras na produção de etanol. Com esse aumento na participação, a Petrobras se transforma definitivamente em um regulador eficiente do fornecimento e dos preços do etanol”, explicou o ministro.

Lobão disse ainda que o governo não pensa em tomar medidas para controlar o preço da gasolina, que continuará sendo definido com base na regras de mercado. “Nós não temos feito alteração no preço dos combustíveis ao sair das refinarias há nove anos. Assim, nós nos manteremos. Não haverá nenhuma alteração nos preços dos combustíveis enquanto o preço internacional do barril [de petróleo] estiver em tornos desses patamares que conhecemos”, disse o ministro.

O governo, no entanto, espera que a nova safra de cana-de-açúcar possa contribuir para baixar o preço da gasolina a partir da próxima semana. “A partir da próxima semana, a oferta será muito maior e, como consequência, a tendência é a queda crescente dos preços do etanol”, disse o ministro.

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