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Petrobras reduz novamente os preços da gasolina e do diesel

É a quinta vez apenas neste mês em que a empresa realiza reajustes nos preços de ambos os combustíveis

Petrobras deu certa liberdade para que a área de marketing e comercialização da empresa reajuste as cotações nas refinarias de forma mais frequente (Jeff J Mitchell/Getty Images/Getty Images)

Petrobras deu certa liberdade para que a área de marketing e comercialização da empresa reajuste as cotações nas refinarias de forma mais frequente (Jeff J Mitchell/Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de julho de 2017 às 12h08.

Última atualização em 10 de julho de 2017 às 16h30.

A Petrobras reduziu o preço da gasolina vendida nas suas refinarias às distribuidoras em 2% e do diesel, em 1,7%. O reajuste entra em vigor amanhã (11).

O anúncio foi feito no site da companhia. Esse é o quinto reajuste, neste mês, para os dois produtos.

Houve reduções em quatro deles, sendo as maiores no dia 1º, quando os preços para a gasolina tiveram redução de 5,9% e os de diesel, de 4,8%. A única alta no período foi no dia 4 de julho, de 1,8% para a gasolina e 2,7% para o diesel.

As alterações em julho foram anunciadas após a empresa divulgar, no dia 30 de junho, a revisão da política de preços do diesel e da gasolina comercializados em suas refinarias.

Segundo a empresa, era para aumentar a frequência de ajustes nos preços, que passou a vigorar no dia 3 de julho.

Com isso, a área técnica de marketing e comercialização da companhia passou a ter competência para fazer ajustes nos preços, a qualquer momento, inclusive diariamente, desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média Brasil, dentro de uma faixa determinada de -7% a 7%, respeitando a margem estabelecida pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP). Reajustes fora desta faixa precisam ser autorizados pelo grupo.

A revisão da política de preços foi determinada após a avaliação do GEMP de que os ajustes que vinham sendo praticados, desde o anúncio da nova política em outubro de 2016, não estavam sendo "suficientes para acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotações de petróleo e derivados, recomendando uma maior frequência nos ajustes".

Para a companhia, a revisão da política "permitirá maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará a companhia competir de maneira mais ágil e eficiente".

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