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Petrobras produziu volume recorde de derivados em 2014

A empresa atribuiu o crescimento ao aumento da eficácia operacional e da produtividade de suas doze refinarias

Petrobras: estatal elevou fabricação de diesel de 310 milhões de barris, em 2013, até 311 milhões, em 2014 (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 15h23.

Rio de Janeiro - A Petrobras produziu no ano passado uma média diária de 2,17 milhões de barris de derivados de petróleo, seu sexto recorde anual consecutivo, e um volume 2,1% superior ao de 2013, informou nesta segunda-feira a companhia.

A empresa atribuiu o crescimento ao aumento da eficácia operacional e da produtividade de suas doze refinarias, já que a única nova usina processadora que entrou em operação em 2014 começou a produzir apenas no final de dezembro.

A Petrobras informou que os 45 mil barris de derivados produzidos a mais na média diária em relação a 2013 procederam de adequações nas refinarias que permitiram terminar o ano com volumes recordes de gasolina, diesel e querosene para aviação, os três combustíveis mais consumidos no país.

"O sexto recorde anual consecutivo demonstra um crescimento da produção de derivados da Petrobras em níveis sustentáveis", segundo comunicado da companhia.

A companhia divulgou os números sobre a produção de derivados uma semana após ter anunciado que cancelou a construção de duas novas refinarias e atrasará a entrega das obras de Abreu de Lima, em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

Com as refinarias que foram canceladas, Premium I e Premiun II, respectivamente nos estados do Maranhão e Ceará, a Petrobras planejava se transformar em um grande exportador de derivados.

O atraso foi justificado perante a necessidade de renegociar os contratos com as construtoras após a Operação Lava-Jato descobrir milionários desvios nas obras da Petrobras.

A companhia calcula que pode atender a crescente demanda do mercado brasileiro com a produção de suas duas novas refinarias, que têm capacidade conjunta para 395 mil barris diários.

A Petrobras elevou sua fabricação de diesel de 310 milhões de barris, em 2013, até 311 milhões de barris, em 2014, pois seis refinarias alcançaram uma produção recorde do combustível e outras três começaram a processá-lo.

A produção de gasolina também aumentou de 179 milhões de barris, em 2013, até o recorde de 180 milhões de barris, em 2014, devido principalmente ao maior aproveitamento das unidades que processam petróleo mais pesado.

A produção de querosene subiu de 35 milhões de barris, em 2013, até 38 milhões no ano passado pela "otimização dos processos produtivos".

A Petrobras também informou sobre um aumento na produção de asfalto até 3,3 milhões de toneladas, de óleos para lubrificantes até 680 milhões de litros, e de propileno até 882 mil toneladas.

A companhia já tinha informado que sua produção de petróleo cru e gás natural no Brasil e no exterior tinha alcançado no ano passado uma média diária de 2,67 milhões de barris, uma elevação de 5,1% em relação a 2013 (2,54 milhões de barris).

A produção de petróleo e gás natural nos jazidas brasileiras cresceu 6%, até 2,46 milhões de barris diários. O aumento foi possível pela entrada em operação de novos poços no pré-sal.

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Rio de Janeiro - A Petrobras produziu no ano passado uma média diária de 2,17 milhões de barris de derivados de petróleo, seu sexto recorde anual consecutivo, e um volume 2,1% superior ao de 2013, informou nesta segunda-feira a companhia.

A empresa atribuiu o crescimento ao aumento da eficácia operacional e da produtividade de suas doze refinarias, já que a única nova usina processadora que entrou em operação em 2014 começou a produzir apenas no final de dezembro.

A Petrobras informou que os 45 mil barris de derivados produzidos a mais na média diária em relação a 2013 procederam de adequações nas refinarias que permitiram terminar o ano com volumes recordes de gasolina, diesel e querosene para aviação, os três combustíveis mais consumidos no país.

"O sexto recorde anual consecutivo demonstra um crescimento da produção de derivados da Petrobras em níveis sustentáveis", segundo comunicado da companhia.

A companhia divulgou os números sobre a produção de derivados uma semana após ter anunciado que cancelou a construção de duas novas refinarias e atrasará a entrega das obras de Abreu de Lima, em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

Com as refinarias que foram canceladas, Premium I e Premiun II, respectivamente nos estados do Maranhão e Ceará, a Petrobras planejava se transformar em um grande exportador de derivados.

O atraso foi justificado perante a necessidade de renegociar os contratos com as construtoras após a Operação Lava-Jato descobrir milionários desvios nas obras da Petrobras.

A companhia calcula que pode atender a crescente demanda do mercado brasileiro com a produção de suas duas novas refinarias, que têm capacidade conjunta para 395 mil barris diários.

A Petrobras elevou sua fabricação de diesel de 310 milhões de barris, em 2013, até 311 milhões de barris, em 2014, pois seis refinarias alcançaram uma produção recorde do combustível e outras três começaram a processá-lo.

A produção de gasolina também aumentou de 179 milhões de barris, em 2013, até o recorde de 180 milhões de barris, em 2014, devido principalmente ao maior aproveitamento das unidades que processam petróleo mais pesado.

A produção de querosene subiu de 35 milhões de barris, em 2013, até 38 milhões no ano passado pela "otimização dos processos produtivos".

A Petrobras também informou sobre um aumento na produção de asfalto até 3,3 milhões de toneladas, de óleos para lubrificantes até 680 milhões de litros, e de propileno até 882 mil toneladas.

A companhia já tinha informado que sua produção de petróleo cru e gás natural no Brasil e no exterior tinha alcançado no ano passado uma média diária de 2,67 milhões de barris, uma elevação de 5,1% em relação a 2013 (2,54 milhões de barris).

A produção de petróleo e gás natural nos jazidas brasileiras cresceu 6%, até 2,46 milhões de barris diários. O aumento foi possível pela entrada em operação de novos poços no pré-sal.

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