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Petrobras prevê reduzir em 5% o custo de refino em 2012

A elevação desses custos em 2011 foi um dos fatores que impactaram o resultado financeiro da estatal no ano passado

A meta este ano é otimizar e melhorar processos de refino nas unidades de processamento (Divulgação)

A meta este ano é otimizar e melhorar processos de refino nas unidades de processamento (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 18h33.

Rio de Janeiro - A Petrobras pretende reduzir em pelo menos 5 por cento este ano o seu custo de refino em suas unidades de produção de derivados, segundo o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa.

"Vamos ter um custo menor de refino este ano e o operacional já é excepcional", afirmou o executivo a jornalistas.

A elevação desses custos em 2011 foi um dos fatores que impactaram o resultado financeiro da estatal no ano passado.

A meta este ano, segundo Costa, é otimizar e melhorar processos de refino nas unidades de processamento para reduzir esses dispêndios.

"O custo de refino subiu porque colocamos mais 14 novas unidades de processo, isso é mais gente, catalisadores e manutenção", disse o executivo.

"Este ano vamos otimizar processos e o custo de refino vai ser menor, de 5 por cento menos que no ano anterior", acrescentou Costa, após participar da inauguração de uma ponte na Ilha do Fundão, na zona norte da capital fluminense.

Ele destacou ainda que no ano passado houve uma forte demanda interna por combustíveis, em especial de gasolina, o que obrigou a Petrobras a importar mais o produto e operar as refinarias perto do limite de capacidade.

"Na área de Abastecimento tivemos um fator de utilização acima de 90 por cento, na realidade de 92 por cento. É um paradigma na indústria de refino; tivemos um aumento de produção de 80 mil barris e uma venda de derivados acima de 10 por cento; então os fatores comerciais e de operação do refino são extraordinários", afirmou ele.

Ao ser questionado se uma eventual mudança na política de preços da estatal não ajudaria a empresa minimizar as perdas com o aumento de custo para atender à crescente demanda interna, Costa repetiu o mantra da empresa: "A nossa política de preços é de longo prazo e não de curto".

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