Petrobras obtém autorização para mudar nome do campo de Lula no pré-sal
O ativo é o mais produtivo do Brasil e responde por mais de um terço da produção de petróleo do país
Juliana Estigarribia
Publicado em 16 de setembro de 2020 às 11h03.
Última atualização em 16 de setembro de 2020 às 11h40.
A Petrobras obteve autorização da Justiça e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para mudar o nome do campo de Lula, no pré-sal, hoje o mais produtivo do país.
Em 2015, a petroleira entrou com o pedido na Justiça alegando que o batismo teria cunho "político", já que a maioria dos campos no pré-sal é batizada com nomes relacionados a moluscos, como Atapu, Sapinhoá, Sépia e Sururu. A escolha teria sido uma homenagem ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em junho, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) informou que, como a estatal não recorreu, sua decisão pela mudança do nome foi definitiva. A ANP também autorizou a mudança. O nome do campo agora deve ser Tupi.
O campo de Lula é o mais produtivo do país e responde por mais de um terço da produção no Brasil, com média de quase um milhão de barris por dia (bpd). Foi descoberto em 2006 e é visto no mercado como uma das "joias da coroa" da Petrobras e é amplamente conhecido internacionalmente.