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Petrobras negocia potencial consórcio para leilão de pré-sal, diz CEO

Castelo Branco disse que o leilão do governo que ocorre no próximo mês é fundamental para os planos de crescimento da petroleira

Petrobras: empresa pretende participar de leilão do governo que ocorrerá em novembro (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Petrobras: empresa pretende participar de leilão do governo que ocorrerá em novembro (Fernando Frazão/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de outubro de 2019 às 19h10.

A Petrobras negocia atualmente com parceiros um potencial consórcio para fazer ofertas por blocos em leilão do pré-sal, afirmou em entrevista nesta sexta-feira (18) o executivo-chefe da companhia, Roberto Castello Branco. Ele, contudo, não quis dar mais detalhes sobre essas conversas.

Castello Branco disse que o leilão do governo do Brasil no próximo mês de blocos do pré-sal é fundamental para os planos de crescimento de sua empresa. Muitas das maiores petroleiras do mundo, entre elas ExxonMobil, Royal Dutch Shell e BP, além da própria Petrobras, estão registradas para participar da disputa, marcada para 6 de novembro.

A petroleira brasileira tem vendido campos menos rentáveis e que não estão entre os cruciais para ela, além de outras operações, para se concentrar na produção. A companhia precisa investir em novos campos para reforçar suas reservas e elevar a produção nos próximos anos, disse Castello Branco. "Nós precisamos acrescentar reservas para crescer", comentou, acrescentando que os leilões são uma oportunidade única para comprar ativos de alta qualidade.

A experiência da Petrobras com os campos torna a companhia a "detentora natural" desses depósitos, opinou Castello Branco em seu escritório. "Nós descobrimos isso, nós desenvolvemos isso", lembrou. "Temos a tecnologia, temos engenheiros altamente competentes" e experientes para lidar com as dificuldades de se produzir na área.

A produção dos campos é também mais rentável que a produção da companhia de outros depósitos e outros negócios, como o refino, portanto é melhor para a Petrobras se desfazer destes e impulsionar a produção, disse o executivo, que também enfatizou o trabalho para reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência da companhia.

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