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Petrobras não pretende sair definitivamente da Argentina

Graça Foster disse que a Petrobras Argentina (Pesa) faz parte da carteira de desinvestimentos da companhia


	Graça Foster: "A Petrobras tem um caixa de US$ 20 bilhões de dólares. Essa informação (de problemas de caixa) não procede", afirmou
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Graça Foster: "A Petrobras tem um caixa de US$ 20 bilhões de dólares. Essa informação (de problemas de caixa) não procede", afirmou (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 14h34.

Brasília - A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta quarta-feira, 22, que a companhia não pretende sair definitivamente da Argentina. "A Petrobras não pretende sair 100% da Argentina", afirmou.

Graça disse que a Petrobras Argentina (Pesa) faz parte da carteira de desinvestimentos da companhia. Ela admitiu que há negociações a respeito desse assunto. "Tem algumas empresas que nós discutimos mas, num processo de confidencialidade, não posso revelar quais são", disse Graça.

Matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo revelou que o grupo argentino Indalo tenta fechar acordo de compra dos ativos da Pesa por meio da criação de uma companhia nos Estados Unidos, com sede em Nova York.

A nova companhia, Centenary Internacional Corporation (CIC), administraria os ativos do setor de energia da holding e trabalha para obter o financiamento necessário para a compra da Pesa, de US$ 911 milhões.

A executiva também negou que a companhia tenha problemas de caixa e que tenha deixado de pagar terceiros. "A Petrobras tem um caixa de US$ 20 bilhões de dólares. Essa informação (de problemas de caixa) não procede", afirmou. "Um pleito feito à Petrobras não significa uma dívida. Os contratos são variados e têm particularidades", afirmou.

Segundo ela, 2012 foi o ano em que a Petrobras mais pagou aditivos contratuais na história da companhia. "Se a Petrobras estivesse inadimplente, a Petrobras não teria feito a captação que fez", afirmou. "A captação é para crescimento, não é para o pagamento de dívida."

Sobre a refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), Graça disse que ela pode voltar ao plano de desinvestimentos da companhia. Ela não quis informar a que preço aceitaria vender a refinaria. "Evidentemente a indústria dos EUA vai se recuperar", afirmou.

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