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Petrobras inicia venda de campos, instalações e gasoduto

Venda faz parte de um bilionário plano de desinvestimentos que poderá atingir até 35 bilhões de dólares entre 2019 e 2023

Foco na exploração e produção: gestão da estatal busca levantar recursos com a venda de ativos não essenciais (Dado Galdieri/Bloomberg)

Foco na exploração e produção: gestão da estatal busca levantar recursos com a venda de ativos não essenciais (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 5 de julho de 2019 às 13h43.

A Petrobras iniciou o processo para a venda de 100% de suas participações nos campos de produção de Peroá e Cangoá, e na concessão BM-ES-21, onde há a descoberta de Malombe, na Bacia do Espírito Santo, segundo fato relevante publicado nesta sexta-feira.

A venda, segundo a petrolífera, também inclui as instalações de produção e de escoamento, assim como o gasoduto terrestre até a chegada na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC).

A Petrobras detém 100% de participação nos campos de Peroá e Cangoá, em águas rasas, cuja produção atual é de cerca de 900.000 m³/dia de gás não-associado ao petróleo, e 88,9% de participação no bloco exploratório BM-ES-21, localizado em águas profundas.

O anúncio faz parte de um bilionário plano de desinvestimentos que poderá atingir até 35 bilhões de dólares entre 2019 e 2023, segundo as últimas estimativas publicadas pela Petrobras em junho.

A gestão da estatal busca levantar recursos com a venda de ativos considerados não essenciais para focar seus esforços na exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas.

Nesta semana, a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, também publicou prospecto preliminar para uma oferta secundária de ações, por meio da qual ela será privatizada. Somente nesta operação, a Petrobras poderá levantar até 9,28 bilhões de reais.

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