Plataforma da Petrobras: oito cascos para unidades de Tupi e Guará (Germano Luders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2010 às 10h34.
São Paulo - A Petrobras, em conjunto com as parceiras BG, Galp Energia e Repsol, assinou dois contratos com a companhia brasileira Engevix Engenharia SA para a construção de cascos de plataformas no valor de 3,46 bilhões de dólares.
O negócio prevê a construção de oito cascos para unidades do tipo FPSO (navios-plataformas que produzem e armazenam petróleo e gás), que serão instaladas nas áreas de Tupi e Guará, locais que estão entre os mais avançados no desenvolvimento do pré-sal da bacia de Santos.
"A previsão é que todas as unidades entrem em operação até 2017 e serão de grande importância estratégica para que a companhia alcance as metas de produção previstas para o pólo pré-sal da bacia de Santos em seu Plano de Negócios", informou a Petrobras em comunicado.
"A expectativa é que estas plataformas acrescentarão cerca de 900 mil barris de óleo por dia à produção nacional, quando estiverem operando com a capacidade máxima", acrescentou.
A BG e a Galp são sócias da Petrobras no bloco BMS-11, onde fica Tupi e Iara. A BG também é sócia, junto com a Repsol, no bloco BMS-9, onde estão os prospectos Guará e Carioca.
Segundo a Petrobras, os cascos serão construídos no pólo naval de Rio Grande (RS), com previsão de conteúdo local de aproximadamente 70 por cento.
A estatal informou que os primeiros carregamentos de aço ocorrerão em janeiro e a construção dos cascos começará em março do ano que vem.
"Os dois primeiros cascos deverão ser entregues ainda em 2013, enquanto os demais, ao longo de 2014 e 2015", diz a nota.
Das oito unidades encomendadas junto à Engevix, seis serão administradas pelo consórcio do bloco BMS-11 (Tupi, Iracema, Iara) e duas pelo consórcio do bloco BMS-9 (Guará e Carioca).