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Petrobras diz que produção em Franco começa em 2015

Já o último poço - o de Iara - deve operar até 2019

Gabrielli: Petrobras começa produção das áreas envolvidas no acordo de cessão onerosa em 2015 (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou ontem que o início de produção das áreas envolvidas no acordo de cessão onerosa deve ocorrer em 2015, com o bloco exploratório de Franco. Já o último poço deve operar até 2019, conforme sinalizou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa. "Começamos com Franco e terminamos em Iara", afirmou o diretor.

Quando se refere a Iara, Barbassa faz questão de destacar que o acordo não prevê a área que já está incluída no atual modelo de concessão, mas sim o entorno de Iara, bloco que foi inserido na cessão onerosa. Conforme anunciado pela companhia, a área de Franco representa 3,058 bilhões de barris do acordo total de 5 bilhões de barris acertado com a União. Já o entorno de Iara é a segunda maior área de exploração, com o equivalente a 600 milhões de barris.

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Balanço
Barbassa também informou ontem que o balanço do terceiro trimestre de 2010 da companhia já irá incorporar o direito adquirido de produção de 5 bilhões de barris. Apesar disso, o montante ainda não poderá ser adicionado às reservas da estatal, hoje em 14 bilhões de barris. "Não podemos caracterizar como reserva, entretanto é uma aquisição firme, então a empresa está com mais 5 bilhões de barris disponíveis a partir da assinatura do contrato", disse.

A adição dos 5 bilhões de barris às reservas da estatal, o que elevará o montante em 35%, somente poderá ocorrer após a declaração de comercialidade da área. Por isso, qualquer adição ocorrerá somente a partir do fim de 2014, segundo o presidente José Sergio Gabrielli, uma vez que o contrato de cessão onerosa prevê que a fase exploratória leve quatro anos, com possibilidade de expansão por mais dois anos.

Investimentos
A definição do acordo de cessão onerosa de 5 bilhões de barris para União para a Petrobras não deve resultar em mudanças substanciais no valor do atual plano de investimentos da estatal, estimado em US$ 224 bilhões entre 2010 e 2014. O comentário foi feito ontem por Gabrielli, durante teleconferência com analistas. "Nos próximos quatro anos teremos basicamente investimentos exploratórios (na nova área). São investimentos muito grandes para qualquer padrão, mas não são materiais dentro do plano da Petrobras no período", afirmou.

Ao ser questionado sobre se o investimento adicional poderia ser considerado marginal, Gabrielli foi cauteloso ao destacar que não poderia fazer essa análise, uma vez que o próprio plano ainda poderia ser alterado. "É possível que alguns projetos sejam deslocados no tempo. Não os prioritários, mas os menores", revelou. No mês passado, Barbassa informou que o plano do período entre 2010 e 2014 ainda não considerava futuros aportes na exploração do pré-sal da área incluída na cessão onerosa.

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