PDG Realty reduz prejuízo no 2º tri para R$105 milhões
Empresa iniciou no fim do ano passado uma revisão dos orçamentos de obras em curso e dos empreendimentos lançados
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2013 às 08h54.
São Paulo - A construtora PDG Realty encerrou o segundo trimestre com prejuízo menor que o registrado em igual período de 2012, totalizando uma perda de 104,9 milhões de reais no período, informou a empresa na noite da véspera.
Entre abril e junho do ano passado, o prejuízo havia sido de 450,1 milhões de reais. Em uma pesquisa da Reuters com quatro analistas, três apontavam para prejuízo para a companhia no período, em meio a uma nova rodada de cancelamentos de lançamentos e de vendas.
A PDG iniciou no fim do ano passado uma revisão dos orçamentos de obras em curso e dos empreendimentos lançados, com cancelamento ou venda de alguns projetos.
"A partir do segundo trimestre de 2013, esse trabalho foi acelerado com a chegada do novo vice-presidente de operações, Antonio Guedes. Nesse trimestre, decidiu-se que 24 empreendimentos não estavam alinhados com as novas diretrizes e critérios", informou a empresa, na divulgação dos resultados.
Segundo a PDG, essa decisão gerou uma redução de 770 milhões de reais do estoque a valor de mercado no segundo trimestre, além de desembolso estimado em 16,3 milhões com distratos e redução de 641 milhões no custo a incorrer de obras.
"Ainda temos em análise 19 projetos que poderão ser vendidos ou cancelados, referentes a um VGV (Valor Geral de Vendas) de lançamento de 825 milhões de reais", informou a companhia no balanço. Segundo a PDG, em um cenário conservador que inclui o cancelamento de todos eles, a PDG teria impacto estimado de 420 milhões de reais em custos de obras e desembolso de caixa de 36 milhões com distratos.
A geração de caixa medica pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), sem considerar as normas IFRS, totalizou 61,108 milhões de reais entre abril e junho, melhor que o Ebitda negativo de 257,2 milhões de reais em igual período do ano passado.
Considerando as normas IFRS, o Ebitda foi de 51,05 milhões de reais, ante número negativo em 223,896 milhões no segundo trimestre de 2012.
A receita operacional líquida da PDG somou 1,14 bilhão de reais no segundo trimestre, com as normas IFRS, alta de 7 por cento sobre um ano antes. O custo, enquanto isso, tombou 26 por cento, a 937 milhões de reais.
Entre abril e junho, a PDG lançou 885 unidades ante 1.765 nos três primeiros meses do ano, com VGV total de 1,084 bilhão de reais, queda trimestral de 1,1 por cento.
A PDG encerrou o semestre com dívida líquida de 6,7 bilhões de reais e caixa de 2 bilhões.
São Paulo - A construtora PDG Realty encerrou o segundo trimestre com prejuízo menor que o registrado em igual período de 2012, totalizando uma perda de 104,9 milhões de reais no período, informou a empresa na noite da véspera.
Entre abril e junho do ano passado, o prejuízo havia sido de 450,1 milhões de reais. Em uma pesquisa da Reuters com quatro analistas, três apontavam para prejuízo para a companhia no período, em meio a uma nova rodada de cancelamentos de lançamentos e de vendas.
A PDG iniciou no fim do ano passado uma revisão dos orçamentos de obras em curso e dos empreendimentos lançados, com cancelamento ou venda de alguns projetos.
"A partir do segundo trimestre de 2013, esse trabalho foi acelerado com a chegada do novo vice-presidente de operações, Antonio Guedes. Nesse trimestre, decidiu-se que 24 empreendimentos não estavam alinhados com as novas diretrizes e critérios", informou a empresa, na divulgação dos resultados.
Segundo a PDG, essa decisão gerou uma redução de 770 milhões de reais do estoque a valor de mercado no segundo trimestre, além de desembolso estimado em 16,3 milhões com distratos e redução de 641 milhões no custo a incorrer de obras.
"Ainda temos em análise 19 projetos que poderão ser vendidos ou cancelados, referentes a um VGV (Valor Geral de Vendas) de lançamento de 825 milhões de reais", informou a companhia no balanço. Segundo a PDG, em um cenário conservador que inclui o cancelamento de todos eles, a PDG teria impacto estimado de 420 milhões de reais em custos de obras e desembolso de caixa de 36 milhões com distratos.
A geração de caixa medica pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), sem considerar as normas IFRS, totalizou 61,108 milhões de reais entre abril e junho, melhor que o Ebitda negativo de 257,2 milhões de reais em igual período do ano passado.
Considerando as normas IFRS, o Ebitda foi de 51,05 milhões de reais, ante número negativo em 223,896 milhões no segundo trimestre de 2012.
A receita operacional líquida da PDG somou 1,14 bilhão de reais no segundo trimestre, com as normas IFRS, alta de 7 por cento sobre um ano antes. O custo, enquanto isso, tombou 26 por cento, a 937 milhões de reais.
Entre abril e junho, a PDG lançou 885 unidades ante 1.765 nos três primeiros meses do ano, com VGV total de 1,084 bilhão de reais, queda trimestral de 1,1 por cento.
A PDG encerrou o semestre com dívida líquida de 6,7 bilhões de reais e caixa de 2 bilhões.