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Parceria de força anticartel de trens com Suíça patinou

A parceria quase acabou abandonada após o MP atrasar o atendimento a pedido de investigadores do país europeu


	CPTM: o pedido suíço para que as autoridades brasileiras interrrogassem investigados ficou em uma gaveta durante dois anos e oito meses, sem ser atendido
 (Wikimedia Commons)

CPTM: o pedido suíço para que as autoridades brasileiras interrrogassem investigados ficou em uma gaveta durante dois anos e oito meses, sem ser atendido (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 09h05.

São Paulo - Uma parceria entre as autoridades brasileiras e suíças iniciada em 2010 quase acabou abandonada após o Ministério Público Federal atrasar o atendimento a pedido de investigadores do país europeu.

Em 2011, o Ministério Público da Suíça solicitou que procuradores brasileiros interrogassem alguns investigados, como o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni e o consultor Arthur Teixeira, apontado como lobista das empresas do cartel. O pedido ficou em uma gaveta, oficialmente por engano, durante dois anos e oito meses, sem ser atendido.

Após a revelação de que as apurações não avançavam no país europeu por falta de colaboração, as autoridades brasileiras tentaram retomar a parceria e passaram a enviar documentos.

Desde então, Zaniboni já foi condenado na Suíça por lavagem de dinheiro. No Brasil, o ex-diretor da CPTM e Teixeira foram indiciados pela Polícia Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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