Banir home office "é o adequado neste momento", diz Yahoo!
Em comunicado oficial, empresa afirma que esta é uma decisão interna e não reflete a opinião da empresa sobre a prática
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 12h14.
São Paulo – Na última sexta-feira, o Yahoo! causou alvoroço no mundo inteiro com sua decisão de banir a prática de home office dentro da empresa. Um documento confidencial informando os funcionários da decisão vazou, despertando os ânimos dos gestores mais modernos.
Marissa Mayer , CEO do Yahoo, recebeu um bombardeio de críticas, desde mães blogueiras enfurecidas até especialistas em recursos humanos apontando um retrocesso nas práticas de gestão.
Na última terça-feira, no entanto, a empresa divulgou uma nota em que reafirma sua posição. “Essa não é uma visão ampla da empresa sobre trabalhar de casa – isso é o que adequado ao Yahoo! neste momento”, sinalizou a empresa em comunicado enviado na última terça-feira.
No entanto, houve também quem elogiasse. Funcionários da empresa que afirmaram à Business Insider que havia um certo “abuso” da prática no Yahoo!.
Em artigo publicado pela Fast Company, o CEO and fundador do Flex+Strategy Group/Work+Life Fit, Cali Williams sinaliza que esse não deve ser interpretado como um sinal de rigidez na empresa. “Marissa Mayer veio do Google. Google encoraja a criatividade e a flexibilidade, mas eles querem que as pessoas trabalhem no campus do Google, não de casa. (Acho interessante o mesmo nível de revolta não foi direcionado à falta de apoio do Google ao trabalho remoto)”, afirma o executivo no texto.
A oportunidade de criar um ambiente mais colaborativo também foi apontada por Michael Katz, ex-executivo da empresa. “O valor na interação humana está em ser o maior criador de sabedoria coletiva como resultado de uma otimização na comunicação e na colaboração”, afirmou à Business Insider.
Corte de custos
Enquanto o mercado já antevê uma debandada de talentos da empresa, há quem veja vantagens na operação.
Katz também destaca que “trabalhar de casa pode ser conveniente para uns, mas representa uma grande oportunidade de trabalhar os custos para uma equipe, especialmente uma equipe que está tentando mudar as coisas”.
São Paulo – Na última sexta-feira, o Yahoo! causou alvoroço no mundo inteiro com sua decisão de banir a prática de home office dentro da empresa. Um documento confidencial informando os funcionários da decisão vazou, despertando os ânimos dos gestores mais modernos.
Marissa Mayer , CEO do Yahoo, recebeu um bombardeio de críticas, desde mães blogueiras enfurecidas até especialistas em recursos humanos apontando um retrocesso nas práticas de gestão.
Na última terça-feira, no entanto, a empresa divulgou uma nota em que reafirma sua posição. “Essa não é uma visão ampla da empresa sobre trabalhar de casa – isso é o que adequado ao Yahoo! neste momento”, sinalizou a empresa em comunicado enviado na última terça-feira.
No entanto, houve também quem elogiasse. Funcionários da empresa que afirmaram à Business Insider que havia um certo “abuso” da prática no Yahoo!.
Em artigo publicado pela Fast Company, o CEO and fundador do Flex+Strategy Group/Work+Life Fit, Cali Williams sinaliza que esse não deve ser interpretado como um sinal de rigidez na empresa. “Marissa Mayer veio do Google. Google encoraja a criatividade e a flexibilidade, mas eles querem que as pessoas trabalhem no campus do Google, não de casa. (Acho interessante o mesmo nível de revolta não foi direcionado à falta de apoio do Google ao trabalho remoto)”, afirma o executivo no texto.
A oportunidade de criar um ambiente mais colaborativo também foi apontada por Michael Katz, ex-executivo da empresa. “O valor na interação humana está em ser o maior criador de sabedoria coletiva como resultado de uma otimização na comunicação e na colaboração”, afirmou à Business Insider.
Corte de custos
Enquanto o mercado já antevê uma debandada de talentos da empresa, há quem veja vantagens na operação.
Katz também destaca que “trabalhar de casa pode ser conveniente para uns, mas representa uma grande oportunidade de trabalhar os custos para uma equipe, especialmente uma equipe que está tentando mudar as coisas”.