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Para sobreviver, British Airways vende taças de champanhe do Boeing 747

Colecionadores também podem adquirir artigos, como os carrinhos de alimentação, usados em seus Boeing 747, agora fora da frota

British Airways: companhia aérea já havia decidido vender obras de arte expostas em seus salões (Steve Parsons/Getty Images)
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AFP

Publicado em 23 de novembro de 2020 às 17h50.

Última atualização em 23 de novembro de 2020 às 17h57.

A companhia aérea British Airways , irmã da Iberia no berço do International Airlines Group (IAG), muito afetada pela pandemia, anunciou nesta segunda-feira, 23, a venda online das louças usadas em seus aviões e outros objetos de seus Boeing 747.

Entre os objetos estão as taças de champanhe usadas na primeira classe, as sapatilhas e mantas, vendidos online "para recriar uma experiência mágica de voo em casa", anunciou a companhia em um comunicado.

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Os colecionadores também podem adquirir artigos, como os carrinhos de alimentação, usados em seus Boeing 747, agora fora da frota.

Para melhorar suas finanças, muito afetadas pela crise de saúde, a companhia aérea já havia decidido vender obras de arte expostas em seus salões.

No mês passado, o IAG anunciou uma perda líquida de 1,76 bilhão de euros (2,08 bilhões de dólares) no terceiro trimestre devido ao colapso do tráfego como consequência das restrições de viagem na Europa para combater a propagação do coronavírus.

No terceiro trimestre de 2019, o grupo registrou um lucro líquido de 1 bilhão de euros.

O grupo, que já alertou que o final do ano seria difícil, registrou perdas de 5,6 bilhões de euros desde o início de 2020.

Para superar a crise, o IAG desenvolveu uma profunda reestruturação, que inclui a demissão de 13.000 funcionários na British Airways.

O grupo também reduziu seus gastos de capital. Em particular, adiou a entrega de 68 novos aviões para 2022 e decidiu retirar antes do previsto seus Boeing 747, apelidados de "Jumbo Jets" devido a seu tamanho enorme.

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