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Para Santander, inadimplência pode ter atingido pico

Segundo o banco, os calotes para períodos mais curtos estão em queda, o que sinaliza que a inadimplência acima de 90 dias pode ter atingido o pico de alta

O banco Santander deve fazer menos provisões para devedores duvidosos (Pedro Armestre/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 11h52.

São Paulo - O Santander Brasil espera estabilização das taxas de inadimplência no terceiro trimestre e queda dos calotes no último período deste ano, segundo o presidente do banco espanhol, Marcial Portela. Para o executivo, a taxa de inadimplência pode ter atingido seu pico de alta no segundo trimestre.

Portela destacou que os calotes para períodos mais curtos (abaixo de 90 dias) estão em queda, o que sinaliza que a inadimplência acima de 90 dias pode ter atingido o pico de alta. "A inadimplência nos últimos quatro trimestres tem se situado em patamar mais elevado do que deveria estar em situação de normalidade", disse.

Para o executivo, alguns fatores devem levar à queda do indicador de calotes mais para o final do ano. Entre elas, Portela citou que o Santander desde meados do ano passado está mais exigente na concessão de crédito. Por isso, os créditos gerados mais recentemente têm melhor qualidade.

Sobre as provisões para devedores duvidosos, Portela disse que a forte alta do segundo trimestre se deveu a fatores conjunturais e não deve se repetir nos próximos dois períodos. O banco deve fazer menos provisões, destacou.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa do Santander, líquidas de receitas de recuperação de crédito, subiram 23,2% no segundo trimestre frente ao primeiro trimestre e avançaram 47% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior, somando R$ 6,9 bilhões.

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Portela destacou que os calotes para períodos mais curtos (abaixo de 90 dias) estão em queda, o que sinaliza que a inadimplência acima de 90 dias pode ter atingido o pico de alta. "A inadimplência nos últimos quatro trimestres tem se situado em patamar mais elevado do que deveria estar em situação de normalidade", disse.

Para o executivo, alguns fatores devem levar à queda do indicador de calotes mais para o final do ano. Entre elas, Portela citou que o Santander desde meados do ano passado está mais exigente na concessão de crédito. Por isso, os créditos gerados mais recentemente têm melhor qualidade.

Sobre as provisões para devedores duvidosos, Portela disse que a forte alta do segundo trimestre se deveu a fatores conjunturais e não deve se repetir nos próximos dois períodos. O banco deve fazer menos provisões, destacou.

As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa do Santander, líquidas de receitas de recuperação de crédito, subiram 23,2% no segundo trimestre frente ao primeiro trimestre e avançaram 47% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior, somando R$ 6,9 bilhões.

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