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Para presidente do BB, instituição estaria melhor no setor privado

Porém, Rubem Novaes ressaltou que "não se cogita" no governo a desestatização dessas companhias atualmente

Rubem Novaes: presidente do Banco do Brasil defendeu nesta sexta-feira, 15, a privatização das principais empresas estatais (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rubem Novaes: presidente do Banco do Brasil defendeu nesta sexta-feira, 15, a privatização das principais empresas estatais (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2019 às 12h44.

O presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes, defendeu nesta sexta-feira, 15, a privatização das principais empresas estatais, incluindo o próprio BB, a Caixa Econômica Federal e a Petrobras, mas ressaltou que "não se cogita" no governo a desestatização dessas companhias atualmente. Novaes disse que é papel dos economistas liberais do governo Jair Bolsonaro defenderem a privatização dessas estatais.

"O governo, ao longo da história, atrapalhou mais do que ajudou o BB. Minha conclusão é que se o BB fosse privado, ele seria muito mais eficiente, teria melhor retorno e poderia alcançar todos os objetivos que hoje alcança", afirmou Novaes, em palestra durante o seminário "A Nova Economia Liberal", na Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio.

Segundo Novaes, nenhum dos objetivos do BB definidos pelo governo, como a atuação no crédito rural, deixaria de ser alcançado caso o banco fosse privatizado. "Estou convencido de que o BB estaria bem melhor e deveria se privatizado. Defendo a privatização da Caixa e o 'phasing out' do BNDES", completou o presidente do BB.

Em seguida, ele defendeu também a privatização da Petrobras, mas deixou claro que não há planos do governo em vender nenhuma dessas grandes estatais atualmente. "Não está em cogitação hoje nenhuma privatização realmente relevante das estatais", afirmou Novaes.

Com doutorado na Universidade de Chicago, o presidente do BB comemorou o fato de as ideias econômicas liberais estarem ganhando espaço em Brasília, mas ressaltou que ainda há resistências. Por isso, os economistas liberais do governo devem "começar a bater nessa tecla" da privatização.

"Está havendo um apoio crescente das ideias liberais e agora a gente vai precisar muito desse apoio para avançar nas privatizações, no meu caso específico, do setor bancário", disse Novaes.

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