Para empresas, custo milionário com pegadinhas não tem graça
Pesquisa revela que ações do Dia da Mentira geraram US$ 4,3 milhões em gastos no ano passado com queda de produtividade
Tatiana Vaz
Publicado em 1 de abril de 2014 às 10h42.
São Paulo -Pepsi, Nivea e Carslberg foram algumas das empresas que fizeram pegadinhas publicitárias no ano passado, uma ação com alto poder de viralização.Mas as empresas talvez não tenham colocado na conta o quanto rir em hora errada pode custar para o negócio.
Calcula-se que essas e outras brincadeiras típicas de 1º de abril, o Dia da Mentira, geraram perdas de 4,3 milhões dólares em 2013.
O gasto maior se deu com perda de produtividade, desperdício de recursos e gastos associados a serviços de emergência.
Os dados são da recente pesquisa No laughing matter: April Fools’ Day, divulgado pela Allianz Pre-Risk Mitigation (APM).
A pesquisa foi baseada nas crescentes pegadinhas promovidas pelas empresas na data, como uma maneira de brincar com as pessoas, mas que acaba muitas vezes mais confundindo que agradando.
“Se bem feitas, as piadas podem gerar um resultado simpático. Entretanto, a experiência tem mostrado que muitas vezes elas resultam em custosos processos judiciais quando dão errado” alerta Rainer zu Fall, porta-voz sênior da APM.
Alegria desastrada
O relatório que, depois de geradas, as piadas mais atrapalham que ajudam no negócio, já que um tempo a mais tem de ser gasto com a explicação da brincadeira para os consumidores que não entraram no clima.
Um exemplo é o de uma fábrica alemã cujo um gerente quis comemorar o aniversário “de mentirinha” de um colega e levou para a empresa uma dançarina do ventre, um balão em forma de tubarão cheio de hidrogênio, e um bolo de aniversário iluminado.
Depois do inusitado parabéns, o resultado foi um prejuízo de 137 mil dólares com um incêndio e duas pessoas hospitalizadas.
O anúncio de que o YouTube fecharia por dez anos e de que o Google lançaria mapas de tesouros perdidos, ambos feitos no 1º de Abril do ano passado, também foram citados como exemplos de ações que mais confundem que divertem.
Neste ano, em sua brincadeira anual de Primeiro de Abril, o Google fez uma surpresa para quem tiver o seu aplicativo de mapas instalado em um iPhone ou celular com Android: capturar 50 Pokémons espalhados pelo mundo.
Basta saber o que as outras empresas preparam para o Dia da Mentira deste ano – e como elas vão lidar com o impacto disso em seus negócios.
São Paulo -Pepsi, Nivea e Carslberg foram algumas das empresas que fizeram pegadinhas publicitárias no ano passado, uma ação com alto poder de viralização.Mas as empresas talvez não tenham colocado na conta o quanto rir em hora errada pode custar para o negócio.
Calcula-se que essas e outras brincadeiras típicas de 1º de abril, o Dia da Mentira, geraram perdas de 4,3 milhões dólares em 2013.
O gasto maior se deu com perda de produtividade, desperdício de recursos e gastos associados a serviços de emergência.
Os dados são da recente pesquisa No laughing matter: April Fools’ Day, divulgado pela Allianz Pre-Risk Mitigation (APM).
A pesquisa foi baseada nas crescentes pegadinhas promovidas pelas empresas na data, como uma maneira de brincar com as pessoas, mas que acaba muitas vezes mais confundindo que agradando.
“Se bem feitas, as piadas podem gerar um resultado simpático. Entretanto, a experiência tem mostrado que muitas vezes elas resultam em custosos processos judiciais quando dão errado” alerta Rainer zu Fall, porta-voz sênior da APM.
Alegria desastrada
O relatório que, depois de geradas, as piadas mais atrapalham que ajudam no negócio, já que um tempo a mais tem de ser gasto com a explicação da brincadeira para os consumidores que não entraram no clima.
Um exemplo é o de uma fábrica alemã cujo um gerente quis comemorar o aniversário “de mentirinha” de um colega e levou para a empresa uma dançarina do ventre, um balão em forma de tubarão cheio de hidrogênio, e um bolo de aniversário iluminado.
Depois do inusitado parabéns, o resultado foi um prejuízo de 137 mil dólares com um incêndio e duas pessoas hospitalizadas.
O anúncio de que o YouTube fecharia por dez anos e de que o Google lançaria mapas de tesouros perdidos, ambos feitos no 1º de Abril do ano passado, também foram citados como exemplos de ações que mais confundem que divertem.
Neste ano, em sua brincadeira anual de Primeiro de Abril, o Google fez uma surpresa para quem tiver o seu aplicativo de mapas instalado em um iPhone ou celular com Android: capturar 50 Pokémons espalhados pelo mundo.
Basta saber o que as outras empresas preparam para o Dia da Mentira deste ano – e como elas vão lidar com o impacto disso em seus negócios.