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Para BRF, adiamento de decisão do Cade é positivo

Questionado sobre uma eventual reprovação, o vice-presidente declarou que a BRF teve a preocupação em respeitar o Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação

Todos os argumentos já foram colocados no processo e não há necessidade de criar outros para convencer o Cade a aprovar a operação, segundo a empresa (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 11h51.

Brasília - O vice-presidente de Assuntos Corporativos da BRF - Brasil Foods, Wilson Mello, afirmou hoje que o adiamento do julgamento da fusão entre Sadia e Perdigão, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi positivo, porque a empresa terá mais tempo para tentar demonstrar aos conselheiros que pode existir uma solução negociada. "O que sempre buscamos junto ao Cade foi uma solução de consenso que pacifique a questão", disse.

Mello afirmou que "o momento é de ter calma, conversar com os conselheiros que não tiveram tempo de analisar corretamente o processo, entender as preocupações e atendê-los da melhor forma possível". Questionado sobre uma eventual reprovação da operação, o executivo declarou que a BRF teve a preocupação em respeitar o APRO - Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação. "Do ponto de vista do que foi assinado com o Cade, temos convicção de que cumprimos todos os deveres e os itens que nos foram solicitados."

Quanto ao que entraria nesse novo acordo com o Cade, Mello afirmou ser prematuro falar sobre os itens. "O que temos de fazer é identificar os problemas para achar os remédios necessários", afirmou.

O executivo disse que pode levar em consideração algumas alternativas apresentadas pelo relatório da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), mas frisou que não é o único documento em que se pode apoiar. "Mais do que discutir o voto do relator lido na semana passada, é preciso discutir a oportunidade que ficou aberta com o adiamento do julgamento, para encontrar uma solução pacífica", acrescentou.

Mello afirmou ainda que todos os argumentos já foram colocados no processo e não há necessidade de criar outros para convencer o Cade a aprovar a operação. "A empresa está de coração aberto para achar uma solução negociada", disse.

Na manhã de hoje, o conselheiro Ricardo Ruiz adiou o julgamento da fusão entre Sadia e Perdigão. Segundo ele, o adiamento se dá a pedido das empresas. A expectativa é de que as companhias apresentem nova proposta de acordo.

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Brasília - O vice-presidente de Assuntos Corporativos da BRF - Brasil Foods, Wilson Mello, afirmou hoje que o adiamento do julgamento da fusão entre Sadia e Perdigão, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi positivo, porque a empresa terá mais tempo para tentar demonstrar aos conselheiros que pode existir uma solução negociada. "O que sempre buscamos junto ao Cade foi uma solução de consenso que pacifique a questão", disse.

Mello afirmou que "o momento é de ter calma, conversar com os conselheiros que não tiveram tempo de analisar corretamente o processo, entender as preocupações e atendê-los da melhor forma possível". Questionado sobre uma eventual reprovação da operação, o executivo declarou que a BRF teve a preocupação em respeitar o APRO - Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação. "Do ponto de vista do que foi assinado com o Cade, temos convicção de que cumprimos todos os deveres e os itens que nos foram solicitados."

Quanto ao que entraria nesse novo acordo com o Cade, Mello afirmou ser prematuro falar sobre os itens. "O que temos de fazer é identificar os problemas para achar os remédios necessários", afirmou.

O executivo disse que pode levar em consideração algumas alternativas apresentadas pelo relatório da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), mas frisou que não é o único documento em que se pode apoiar. "Mais do que discutir o voto do relator lido na semana passada, é preciso discutir a oportunidade que ficou aberta com o adiamento do julgamento, para encontrar uma solução pacífica", acrescentou.

Mello afirmou ainda que todos os argumentos já foram colocados no processo e não há necessidade de criar outros para convencer o Cade a aprovar a operação. "A empresa está de coração aberto para achar uma solução negociada", disse.

Na manhã de hoje, o conselheiro Ricardo Ruiz adiou o julgamento da fusão entre Sadia e Perdigão. Segundo ele, o adiamento se dá a pedido das empresas. A expectativa é de que as companhias apresentem nova proposta de acordo.

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