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Para B2W, problemas com entrega são "página virada"

Dona da Submarino e Americanas.com afirma que está pronta para voltar a crescer e ser competitiva em 2012

B2W: prejuízo de quase R$ 90 milhões em 2011 (Luis Ushirobira/Info Exame)

B2W: prejuízo de quase R$ 90 milhões em 2011 (Luis Ushirobira/Info Exame)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 2 de março de 2012 às 14h12.

São Paulo – Todos os problemas enfrentados pela B2W, dona do Submarino e Americanas.com, com entregas e reclamações dos clientes ficaram para trás e a varejista afirmou estar pronta para crescer em 2012.

“Os problemas que tivemos no passado são página virada. Estamos com nossas operações bem construídas, mas manteremos a cautela, pois não queremos mais enfrentar o que  passamos no passado”, afirmou  François Bloquiau, diretor de relações com investidores da B2W, em teleconferência, nesta sexta-feira.

Segundo ele, os resultados da B2W não foram tão satisfatórios devido aos ajustes que a varejista precisou fazer no último ano. “Mas o ano foi importante, pois tomamos a decisão de rever nossos processos e práticas e focar nossos esforços em prol do cliente. Foi um período de transição, no qual os problemas foram corrigidos”, afirmou o executivo.

No ano passado, a B2W reportou prejuízo de quase 90 milhões de reais. O montante é 350% maior na comparação com o ano anterior. O faturamento cresceu 3,9% no período na comparação com 2010, totalizando 4,2 bilhões de reais.

Para 2012, o plano da B2W é voltar a crescer de maneira competitiva no mercado. Embora, a companhia ainda não divulgue os valores que serão investidos neste ano, o montante, segundo Bloquiau, será relevante e vai continuar seguindo a mesma linha dos aportes feitos no ano passado, focando em tecnologia e estrutura. 

Dificuldades

No ano passado, a B2W enfrentou sérios problemas relacionados a prazo de entrega e atendimento ao cliente e precisou desembolsar valores milionários com indenizações e multas pagas a órgão de defesa do consumidor.

De acordo com Bloquiau, as reclamações registradas contra a companhia vêm caindo, segundo estatísticas de mercado, o que serve de termômetro para comprovar que a companhia está no caminho certo. “Não é a evolução suficiente, mas evoluímos nesse sentido”, disse.

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