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Para Abilio, operação com o Carrefour é "oportunidade excepcional"

Empresário afirmou que a decisão será tomada pelo conselho da Wilkes e não do Casino

Abilio Diniz: para o empresário, os estudos apresentados na reunião são pouco consistentes e não retratam a realidade do setor de varejo brasileiro e mundial (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 13h49.

São Paulo -O empresário Abilio Diniz foi o único dentre os acionistas presentes na reunião de hoje (12/7) do conselho de administração do Casino que apoiou a proposta de união das operações do Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil. O conselho do Casino mostrou-se contrário à proposta - que classifica como hostil e ilegal.

O empresário brasileiro reafirmou, em comunicado à imprensa, que a associação prevista entre Carrefour e Pão de Açúcar “será uma oportunidade excepcional para o grupo Pão de Açúcar e gerará ganhos para todos os acionistas incluindo Casino”, segundo comunicado. Diniz se absteve da votação.

O empresário afirmou que o âmbito para a deliberação da proposta não é o conselho do Casino, mas do conselho de administração da Wilkes, holding controladora do Pão de Açúcar. A reunião está marcada para o dia 2 de agosto, em São Paulo.

Para o empresário, os estudos apresentados na reunião são pouco consistentes e não retratam a realidade do setor de varejo brasileiro e mundial. O Casino elencou cinco motivos para não aceitar a operação, entre eles a escolha de uma estratégia errada, com os hipermercados; a supervalorização das sinergias estimadas e a diluição dos acionistas do GPA.

Na reunião do conselho da Wilkes, Diniz pretende debater e apresentar os pontos positivos da proposta, segundo comunicado.

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O empresário brasileiro reafirmou, em comunicado à imprensa, que a associação prevista entre Carrefour e Pão de Açúcar “será uma oportunidade excepcional para o grupo Pão de Açúcar e gerará ganhos para todos os acionistas incluindo Casino”, segundo comunicado. Diniz se absteve da votação.

O empresário afirmou que o âmbito para a deliberação da proposta não é o conselho do Casino, mas do conselho de administração da Wilkes, holding controladora do Pão de Açúcar. A reunião está marcada para o dia 2 de agosto, em São Paulo.

Para o empresário, os estudos apresentados na reunião são pouco consistentes e não retratam a realidade do setor de varejo brasileiro e mundial. O Casino elencou cinco motivos para não aceitar a operação, entre eles a escolha de uma estratégia errada, com os hipermercados; a supervalorização das sinergias estimadas e a diluição dos acionistas do GPA.

Na reunião do conselho da Wilkes, Diniz pretende debater e apresentar os pontos positivos da proposta, segundo comunicado.

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