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Pão de Açúcar aumenta vendas em 2% – e quer mais

Em 2012, rede pretende levar suas farmácias para dentro dos supermercados

Unidade do Pão de Açúcar: em 2011, as vendas líquidas cresceram 45,2% em relação a 2010 (Vanderlei Almeida/AFP)

Unidade do Pão de Açúcar: em 2011, as vendas líquidas cresceram 45,2% em relação a 2010 (Vanderlei Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 15h35.

São Paulo - 2011 foi um ano de introspecção e de ajustes para o Grupo Pão de Açúcar (PCAR4), segundo Hugo Bethlem, vice-presidente de relações corporativas do Grupo. No ano que passou, ainda foram feitas conversões de bandeiras, reestruturações e captura de sinergias. “Agora é o ano de partir para a ampliação”, afirmou. Em 2011, o crescimento real em vendas (descontada a inflação) foi de 2% “num ano mais difícil que o normal”, segundo Bethlem. Além disso, o Grupo acredita que ganhou participação no mercado - mas não revela qual foi a fatia. 

Nesse ano, a atenção estará voltada especialmente para a expansão das redes Assaí, Extra Hipermercado e Extra Supermercado no centro-oeste e nordeste e do Minimercado Extra e do Pão de Açúcar no estado de São Paulo. Além disso, o Grupo Pão de Açúcar pretende instalar suas drogarias nos supermercados que tiverem espaço físico que comporte a operação. 

“2011 foi o ano de ajustar os modelos e ganhar participação de mercado através das conversões e 2012 é o ano pleno da expansão sem efeitos externos”, disse o vice-presidente. No ano passado, a rede converteu lojas CompreBem e Sendas em unidades Extra Supermercado e lançou a bandeira Minimercado Extra, em substituição ao Extra Fácil.

Em 2011, as vendas líquidas somaram 46,594 bilhões de reais em – um crescimento de 45,2% em relação a 2010. As vendas brutas do Grupo no conceito mesmas lojas (unidades abertas há, pelo menos, 12 meses)  cresceram 8,8% em relação a 2010. O destaque ficou por conta da Globex, em que as vendas brutas mesmas lojas cresceram 10,1% no período, enquanto no GPA Alimentar o crescimento foi de 8,0%.

Mesmo em um ano tranquilo, aquisições não estariam descartadas, apesar de não estarem, necessariamente, no radar da empresa. “Nossa equipe de fusões e aquisições está sempre trabalhando”, disse Bethlem. 

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