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Ouro Fino investe R$ 50 milhões em centro de tecnologia

A empresa está em busca de parceiros estrangeiros para o desenvolvimento de novos produtos no setor de saúde animal


	Além das exportações para países principalmente da América Latina e da África, o Grupo Ouro Fino ampliou o processo de internacionalização com a abertura de um escritório na China
 (Divulgação)

Além das exportações para países principalmente da América Latina e da África, o Grupo Ouro Fino ampliou o processo de internacionalização com a abertura de um escritório na China (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 13h37.

São Paulo - O Grupo Ouro Fino, empresa especializada em produtos veterinários, informou que investiu R$ 50 milhões em um centro de transferência de tecnologia de produtos biológicos e está em busca de parceiros estrangeiros para o desenvolvimento de novos produtos, dentro do processo de internacionalização da companhia do setor de saúde animal.

Nesta primeira fase, informou o CEO Dolivar Coraucci Neto, a empresa já conta com parceiros estrangeiros em joint ventures, inicialmente em pesquisas. E projeta o lançamento dos primeiros produtos para 2015.

Coraucci Neto evitou detalhar os futuros produtos por questão de sigilo, mas garantiu que não fugirão da linha de ação do Grupo Ouro Fino. "Serão produtos específicos para bovinos, suínos e pets", afirmou, no Fórum Estadão "Investimentos em Inovação para a Competitividade", em São Paulo.

Além das exportações para países principalmente da América Latina e da África, o Grupo Ouro Fino ampliou o processo de internacionalização com a abertura de um escritório na China, "em busca de oportunidades no mercado asiático." Além disso, prepara as fábricas para se adaptarem aos padrões técnicos e níveis regulatórios da América do Norte e Europa.

Indagado sobre a necessidade da companhia de abrir capital para crescer em um mercado dominado por gigantes mundiais, o CEO do Grupo Ouro Fino admite, com cautela, uma oferta pública de ações no longo prazo.

"O foco da empresa é sempre se perpetuar no negócio e isso passa pela possibilidade de abrir o capital, o que está no nosso radar", disse. "Mas é preciso primeiro afinar muito a competitividade da companhia."

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