Eike: empresário é investigado por repasse de propina ao ex-governador Sérgio Cabral (Bloomberg)
Estadão Conteúdo
Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 08h50.
São Paulo - A OSX Brasil, empresa em recuperação judicial, reiterou novamente, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que notícias veiculadas sobre o acionista Eike Batista não estão vinculadas à empresa.
Desta vez, o comunicado refere-se especialmente ao bloqueio de bens, pela 7ª vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, realizada na última sexta-feira (27).
"A este respeito e em linha com o previamente divulgado, a companhia reforça que referido bloqueio de bens não está vinculado à companhia e/ou recai sobre seus bens e/ou ativos de qualquer natureza, tratando-se de mais uma medida exclusivamente vinculada ao Sr. Eike Batista", informou a OSX.
Eike Batista é investigado na operação Eficiência, deflagrada na quinta-feira (26), e que apura propinas de Eike para o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Eike embarcou em um voo de Nova York para o Rio de Janeiro à 0h45 desta segunda-feira e deve chegar ao Aeroporto Internacional do Rio (Galeão) entre 10h e 10h30. O empresário será preso assim que desembarcar.