Henrique Meirelles: um dos nomes sondados para presidir a Petrobras com a saída de Foster (Daniela Toviansky/EXAME.com)
Tatiana Vaz
Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 11h00.
São Paulo – A Petrobras confirmou a renúncia de Graça Foster do comando da maior empresa do país. Um novo presidente será escolhido no próximo encontro do Conselho da empresa, que se reúne nesta sexta-feira (6).
Os nomes dos possíveis substitutos de Graça Foster já estão sendo especulados há alguns dias.
Executivos de renome do mercado, como o do ex-presidente do BC Henrique Meirelles e o do ex-presidente da Vale Roger Agnelli estão na lista.
A opção por um desses nomes seria uma saída "à la Levy", como batizou o mercado, em alusão ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que era diretor do Bradesco e foi convidado para o governo.
Veja, a seguir, quem são os cotados para assumir o comando da Petrobras.
Henrique Meirelles
O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ficou na posição de 2003 e 2011, até ser sucedido por Alexandre Tombini. Foi a pessoa que mais permaneceu no cargo na história do país, tendo liderado mudanças em meio à troca de gestões de governos e crises econômicas.
Roger Agnelli
Formado em economia pela FAAP, Roger Agnelli trabalhou de 1981 a 2000 no Bradesco e foi presidente da Vale por dez anos, de 2001 a 2011. Depois de deixar a companhia, fundou a AGN Participações, empresa de investimento focada no setor de commodities.
Murilo Ferreira
Atual presidente da Vale. Ferreira está no cargo desde 2011. Ingressou na Vale em 1998, como diretor financeiro e comercial das operações de alumínio, até ocupar o lugar que era de Roger Agneli, de quem foi um dos auxiliares mais próximos.
Rodolfo Landim
O carioca de 54 anos reúne um currículo de ampla experiência no setor de petróleo, tendo comandado a BR Distribuidora e lançado a OGX, do empresário Eike Batista. Atualmente, ele é sócio da Maré Investimentos, parceira do Banco Santander em empresas de óleo e gás, e está na Ouro Petro Petróleo e Gás.
Eduarda La Rocque
O nome de Eduarda teria sido cogitado há pouco tempo por sua proximidade com o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Mineira de Uberaba, a economista já foi secretária da Fazenda da cidade do Rio de Janeiro, quando ficou conhecida pela austeridade e implantação do “Nota Carioca”, semelhante ao “Nota Fiscal Paulista”, para reduzir a evasão fiscal no município.
Nildemar Secches
Ex-presidente da Perdigão de 1994 a 2007, Secches ajudou a transformar a empresa então familiar em um gigante dos negócios da área de alimentos. Habilidade política e capacidade de execução são seus dois atributos principais.