Os líderes brasileiros mais admirados por jovens e o porquê
Segundo pesquisa, Jorge Paulo Lemann é o líder dos sonhos dos brasileiros mais novos. Para eles, principal característica de um bom comandante é ter iniciativa
Luísa Melo
Publicado em 4 de agosto de 2014 às 15h10.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h06.
São Paulo - Além de ser o bilionário mais rico do Brasil, segundo a Forbes, o empresário Jorge Paulo Lemann , da 3G capital - que abrange empresas como a AB InBv, Burger King, Heinz e Lojas Americanas - é o líder brasileiro mais admirado pelos jovens do país. De acordo com a pesquisa "Empresa dos Sonhos dos Jovens" de 2014, realizada pelas consultorias Cia de Talentos e Nextview People, para os mais novos, um bom líder precisa, antes de tudo, ter iniciativa. Essa foi a característica essencial citada por 94% dos entrevistados. Em seguida, aparecem a capacidade de inspirar e motivar pessoas (apontada por 89%), ter conhecimento sobre a área em que atua (84%), saber trabalhar em equipe (84%), ter coerência entre fala e ação (83%) e saber desenvolver pessoas (78%). Para o estudo, foram ouvidos mais de 50 mil jovens com idade entre 17 e 26 anos. Entre eles, 54% dizem que admiram algum líder. No ano passado, esse percentual havia sido de 46%. A seguir, conheça os 10 brasileiros mais reconhecidos e o porquê.
As principais características que colocam Lemann no topo da lista dos líderes brasileiros mais admirados pelos jovens do país são o empreendorismo e a capacidade de inovar. Cerca de 36% dos que o elegeram mencionaram as habilidades. Outros 22% disseram que ele possui uma visão sistêmica, ou seja: tem clareza do que quer e de como chegar lá. Outros 17% o escolheram por suas características pessoais (como determinação, disciplina ou humildade).
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal foi eleito pelos jovens o segundo líder brasileiro mais admirado do país por conta da causa por qual luta (motivo citado por 57% dos que o escolheram). Outros 17% mencionaram as características pessoais de Barbosa e 14% suas habilidades em superar barreiras e vencer preconceitos.
Cerca de 35% dos que colocaram o empresário na lista dos líderes brasileiros mais admirados o fizeram por conta do empreendedorismo e capacidade de inovar. Uma parcela de 32% citou sua visão sistêmica e 15% mencionaram suas características pessoais.
No ano passado, o fundador da escola de inglês Wise Up estava em 10º no ranking do ano passado. Esse ano, ganhou a 4ª posição por conta do empreendedorismo e capacidade de inovar (citados por 31% dos que o escolheram), sua habilidade em transformar seus sonhos em realidade (apontada por 18%) e suas características pessoais (14%).
O dono do SBT foi lembrado principalmente pelo empreendedorismo e capacidade de inovar (citada por 31% dos jovens que o escolheram), por suas características pessoais (25%) e pelo amor pelo que faz (12%).
Pela primeira vez na lista, Bel Pesce, a "menina do Vale" e fundadora da FazINOVA foi escolhida principalmente pelo empreendedorismo e capacidade de inovar (citados por 39% dos que a mencionaram), pela sua habilidade em transformar os sonhos em realidade (19%) e pelas características pessoais (17%).
Cerca de 39% dos jovens que colocaram o técnico da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, Bernardinho, entre um dos líderes brasileiros mais admirados acreditam que ele merece a 8ª posição no ranking devido a suas características pessoais (como determinação, disciplina ou humildade). Outros 18% mencionaram sua paixão pelo que faz e 18% sua visão sistêmica.
Esta é a primeira vez que o fundador da consuloria Falconi entra para o rol dos líderes brasileiros mais admirados pelos jovens do país. Para os que o elegeram, ele merece o 9º lugar da lista por causa de sua visão sistêmica (motivo apontado por 35% deles), o empreendedorismo e a capacidade de inovar (24%) e o amor pelo que faz (10%).
O presidente do Conselho de Administração da BRF foi lembrado por 38% dos jovens que o elegeram como um dos líderes brasileiros mais admirados por conta do empreendedorismo e capacidade de inovar. Outros 22% citaram sua visão sistêmica e 16% suas características pessoais.