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Operações ferroviárias da ALL crescem 1,2% no trimestre

A alta no volume é explicada, segundo a concessionária, pelo desempenho do volume industrial

Trem da ALL: o crescimento de volume também foi impactado pelo efeito do mix entre açúcar e outras cargas (Divulgação/ALL)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 13h57.

São Paulo - O volume das operações ferroviárias da América Latina Logística ( ALL ) cresceu 1,2% no primeiro trimestre deste ano em comparação a igual período de 2013 e somou 10 bilhões de toneladas por quilômetro-útil (TKUs, medida padrão do setor).

A alta no volume é explicada, segundo a concessionária, pelo desempenho do volume industrial, especialmente o projeto da fábrica de celulose Eldorado no Mato Grosso do Sul, que iniciou suas operações no primeiro trimestre do ano passado e passou por crescimento até o final de 2013.

A ALL afirmou, ainda, que o volume foi medido com uma base de comparação alta, pois se normalmente o primeiro trimestre é um período de baixa sazonalidade para as ferrovias - a safra de grãos começa a ser colhida em meados de fevereiro - este trimestre em 2013 apresentou forte alta por causa do nível recorde de estoque de milho no final de 2012 e o preço de exportação favorável.

Além disso, o crescimento de volume também foi impactado pelo efeito do mix entre açúcar e outras cargas.

"O aumento no volume de açúcar reduz a produtividade média e a capacidade de transporte no sistema ferroviário de bitola larga, uma vez que as rotas de açúcar e as operações de açúcar no porto apresentam uma eficiência de ativos menor do que a média", informou a concessionária.

O volume de commodities agrícolas caiu 1,7% na comparação entre os primeiros trimestres de 2014 e 2013. Já as cargas industriais cresceram 10,6% no período.

O Ebitda ajustado das operações ferroviárias somou R$ 425,7 milhões de janeiro a março de 2014, uma alta de 11,3% sobre um ano antes, enquanto a margem Ebitda passou de 53,7% para 54,3% neste intervalo de tempo.

A ALL explica que a alta de retorno (yield) médio do frete impulsionou o Ebitda das operações ferroviárias da concessionária.

A tarifa média subiu 8,7% no primeiro trimestre, para R$ 78 por mil TKUs.

Os yields refletiram o repasse da inflação e dos aumentos do preço do diesel no período.

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A alta no volume é explicada, segundo a concessionária, pelo desempenho do volume industrial, especialmente o projeto da fábrica de celulose Eldorado no Mato Grosso do Sul, que iniciou suas operações no primeiro trimestre do ano passado e passou por crescimento até o final de 2013.

A ALL afirmou, ainda, que o volume foi medido com uma base de comparação alta, pois se normalmente o primeiro trimestre é um período de baixa sazonalidade para as ferrovias - a safra de grãos começa a ser colhida em meados de fevereiro - este trimestre em 2013 apresentou forte alta por causa do nível recorde de estoque de milho no final de 2012 e o preço de exportação favorável.

Além disso, o crescimento de volume também foi impactado pelo efeito do mix entre açúcar e outras cargas.

"O aumento no volume de açúcar reduz a produtividade média e a capacidade de transporte no sistema ferroviário de bitola larga, uma vez que as rotas de açúcar e as operações de açúcar no porto apresentam uma eficiência de ativos menor do que a média", informou a concessionária.

O volume de commodities agrícolas caiu 1,7% na comparação entre os primeiros trimestres de 2014 e 2013. Já as cargas industriais cresceram 10,6% no período.

O Ebitda ajustado das operações ferroviárias somou R$ 425,7 milhões de janeiro a março de 2014, uma alta de 11,3% sobre um ano antes, enquanto a margem Ebitda passou de 53,7% para 54,3% neste intervalo de tempo.

A ALL explica que a alta de retorno (yield) médio do frete impulsionou o Ebitda das operações ferroviárias da concessionária.

A tarifa média subiu 8,7% no primeiro trimestre, para R$ 78 por mil TKUs.

Os yields refletiram o repasse da inflação e dos aumentos do preço do diesel no período.

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