Negócios

Oi rebate crítica e afirma que Net teme concorrência

A declaração foi uma resposta às críticas feitas mais cedo pelo presidente da NET de que a nova regulamentação do setor pela Anatel beneficia os interesses da Oi

Loja da Oi (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Loja da Oi (Pedro Zambarda/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 20h01.

Rio - O diretor de regulamentação da Oi, Paulo Mattos, alfinetou hoje o presidente da Net, José Antônio Félix, ao afirmar que o executivo está com medo da maior concorrência no segmento de TV a cabo. A declaração foi uma resposta às críticas feitas mais cedo por Félix de que a nova regulamentação do setor em consulta pública pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) beneficia os interesses da Oi.

"Acho natural que o presidente da Net esteja incomodado com mais concorrência. É natural. A empresa ficou 10 anos com uma reserva de mercado e tem quase o monopólio do mercado", afirmou. Mattos argumentou que as novas regras trazem mais concorrência ao País e, com isso, beneficiam o consumidor e não o grupo Oi.

Para Mattos, a revisão da regra hoje pela Anatel é algo que já deveria ter sido feito há 10 anos. Hoje, segundo ele, a Net tem uma reserva de mercado, que a possibilitou conquistar mais de 80% do mercado de TV a cabo. As regras atuais vedam a possibilidade das empresas de telefonia oferecerem TV por assinatura via cabo. O executivo lembrou ainda que a abertura do mercado para as telefônicas vai gerar mais investimentos para o País.

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomConcorrênciaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas mexicanasEmpresas portuguesasNETOiOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelemarTVTV a caboTV paga

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia